Mesmo que possa aparecer em qualquer idade, é incomum que elas se manifestem depois dos 30 anos / Steven Arenas/Pexels
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O tempo normal de sono para o ser-humano é de 8 horas por dia. Só que existem alguns distúrbios raros como a "Hipersonia" que podem fazer essa atividade durar por volta de 12 e 14 horas, como também deixam a pessoa totalmente sonolenta, mesmo que tenha tido uma ótima noite de sono.
O diagnóstico faz com que o indivíduo durma em qualquer lugar ou momento do dia, seja sob o volante do carro, mesa de trabalho, em pé no elevador e etc.
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Os episódios tendem a ocorrer mais nos homens do que nas mulheres, com a primeira crise acontecendo no início da adolescência ou da vida adulta e pode ser breve, durar algumas horas, dias ou até poucas semanas.
Mesmo que possam surgir em qualquer idade, é incomum que elas se manifestem depois dos 30 anos.
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A sonolência diurna pode ser considerada uma reação natural do organismo, mas se venha a ocorrer de forma excessiva é uma condição neurológica rara, mas muitas vezes de causa desconhecida (idiopática), que pode ser classificada em primária ou secundária, podendo vir acompanhada.
Diferente de síndromes psicológicas, como é o caso da "Síndrome do Impostor", na hipersonia idiopática primária, os episódios de sonolência diurna excessiva, são de causa desconhecida, e não podem ser atribuídos a alterações no ciclo circadiano, nem a horários invertidos do sono.
Já na hipersonia secundária, são resultados dos quadros de sonolência excessiva que permitem estabelecer uma ligação com outras condições de saúde, tais como uso de medicamentos, transtornos psiquiátricos, lesões traumáticas ou síndrome do sono insuficiente.
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Os quadros de hipersonia podem ter sido ocasionados por diversos fatores de risco, aos quais alguns deles são:
- Distúrbios do sono como a insônia, narcolepsia, apnéia obstrutiva do sono;
- Doenças neurológicas como a esclerose múltipla;
- Hipotireoidismo;
- Obesidade;
- Uso de medicamentos sedativos ou tranquilizantes;
- Certos fatores genéticos;
- Trabalho em turnos;
- Alcoolismo;
- Depressão
Tanto o tratamento, quanto o diagnóstico da hipersonia são feitos por um médico neurologista especializado em distúrbios do sono, pois a conduta terapêutica pode variar de acordo com as características de cada condição nas diferentes fases do transtorno.
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