Entre os alimentos, o café também pode reduzir os riscos de possíveis doenças cardiovasculares / Pexels/Content Pixie
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Um estudo realizado com mais de 6 mil brasileiros demonstrou que uma dieta rica em alimentos específicos pode reduzir em 23% o risco de síndrome metabólica, que pode se resultar em doenças cardiovasculares. Os resultados foram publicados no Journal of Nutrition.
Alguns alimentos usados na pesquisa foram a uva, morango, açaí, laranja, chocolate, vinho e café. O intuito era associar os efeitos do consumo de polifenóis (compostos bioativos conhecidos por sua ação antioxidante e anti-inflamatória), na proteção de problemas cardiometabólicos.
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Durante a pesquisa, os participantes precisaram responder um questionário sobre seus consumos regulares. Foi verificado que muitos consumiam frequentemente 92 alimentos ricos em diferentes classes de polifenóis.
Inclusive, os efeitos de diferentes métodos de cozimento e processamento foram levados em consideração para permitir medições precisas da ingestão desses compostos bioativos.
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Com base nessa análise, foi concluído que um consumo elevado de polifenóis totais (469 miligramas por día), proveniente de diferentes alimentos, diminui um risco de os indivíduos desenvolverem a síndrome metabólica, em comparação com aqueles que apresentaram um consumo mais baixo (177 mg/d).
Ainda segundo as análises, o consumo mais elevado de flavan3ol, uma subclasse de flavonoide, esteve associada com um risco 20% menor de desenvolver a síndrome metabólica.
Nos membros estudados, o consumo de flavan3ol se deu principalmente a partir do vinho tinto, que contribuiu sozinho para quase 80% da ingestão total do composto. O mesmo pode-se dizer do chocolate, porém ele apresentou apenas 10% do consumo da população.
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Até então mais de 8 mil tipos de polifenóis já foram identificados na natureza, pelos quais os mais populares são os ácidos fenólicos (presentes no café e no vinho), os flavonoides (frutas em geral, feijão e chocolate), as lignanas (sementes e laranja) e os estilbenos (uva roxa e vinho tinto).
Com informações de Agência Fapesp.