20 de Outubro de 2024 • 00:23
As Lojas Arapuã tinham preços baixos e propagandas memoráveis / Reprodução/Youtube
Momento de nostalgia dentro da programação do Diário do Litoral e o assunto da vez são as lojas que fecharam as suas portas mas que você, com certeza, ainda sente falta.
Nessa lista traremos 5 grandes lojas que marcaram gerações mas que, por má administração ou dificuldade de se adaptar ao novo cenário mercadológico nacional, tiveram que encerras as suas atividades.
Se você já foi cliente de alguma delas, não deixe de contar pra gente!
Inaugurada em 1912 como uma filial de uma empresa francesa de peças de navegação, a Mesbla ampliou seu leque até virar uma das maiores lojas de departamento do Brasil. Roupas, móveis, eletrodomésticos, brinquedos e tudo o que você possa imaginar vendia na Mesbla. A concorrência e a má administração fizeram a icônica loja fechar no ano de 1999.
Sua 1ª loja no Brasil foi inaugurada em 1913. Famosa por ter produtos de qualidade - e até luxuosos -, Ela expandiu, virando uma loja de departamentos que só vendia marcas boas, mas caras. Era a loja preferida das classes A e B. Com a chegada da concorrência, a loja demorou para reagir e perceber que deveria se popularizar mais entre a classe C e D. Fechou em 1999.
*Há um site atualmente do Mappin, como uma loja de departamentos online, mas não tivemos a confirmação, até o fechamento desse texto, se ele tem a ver com o antigo grupo.
"Arapuã, ligadona em você". Com esse slogan, a loja de eletrodomésticos e eletrônicos chegou a ser uma febre entre os consumidores. Foi fundada em 1953 e chegou a ter quase 260 lojas pelo país. Foi a primeira loja desse setor a oferecer grandes parcelamentos, o que atraiu milhares de pessoas, mas também atraiu muita inadimplência. Com uma administração passiva, em 1999 entrou em recuperação judicial, mas não conseguiu reagir, sendo comprada pela rede Ponto Frio, do grupo Via Varejo, que decidiu extinguir a sua marca.
Aqui os homens sempre saíam com duas calças. Era uma marca registrada da DUCAL: o cliente levava uma calça de trabalho e ganhava outra para esporte, ou vice-versa. Seus ternos eram lindos e foram usados por muitos famosos. Vendiam cuecas, meias, cintos, chapéus e outra infinidade de itens da muda masculina. Porém, com uma administração duvidosa e parcelamentos sem juros, além da inflação. Suas lojas foram fechadas aos poucos, e a última apagou as luzes em 1986.
Começou como uma loja de consertos de aparelhos de rádios em SP, em 1940. Depois, passou a vender diversos produtos, ampliando sua loja para 7 andares. Em seguida, investiu no ramo de supermercados, com dezenas de lojas abertas pelo Brasil. Seis anos depois estava enfiada em dívidas gigantes, e vendeu as suas operações para o Grupo Pão de Açucar, que, anos depois, decidiu trocar o nome para EXTRA. Tempos depois a rede de hipermercados EXTRA foi vendida para o grupo ASSAÍ.
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