Diversas cidades costeiras, como Santos, no Litoral de SP, podem desaparecer no futuro / Nikita Buida/Freepik
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Há cinco décadas, o aumento das emissões de carbono (CO2) e de outros gases de efeito estufa (GEE) à atmosfera estão elevando a temperatura média da Terra com muita velocidade, acelerando o derretimento das geleiras e das calotas polares.
A comunidade científica internacional não tem dúvidas ao afirmar que o aquecimento global e o buraco na camada de ozônio são as principais causas do degelo dos polos e das geleiras.
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E é em razão disso que diversas cidades costeiras, como Santos, no Litoral de SP, podem desaparecer no futuro.
Vale lembrar que a velocidade com a qual avançam as mudanças climáticas elevou o nível do mar cerca de 7 cm desde 1993 e aproximadamente 18-20 cm desde 1900, segundo o governo dos EUA no relatório Climate Science Special Report (CSSR).
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De acordo com a revista científica PNAS, em estudo publicado em 2018, 50% do crescimento dos mares do último quarto de século se deve à dilatação térmica da água.
Segundo estimativas de especialistas do Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas da Organização das Nações Unidas (IPCC), entre 2006 e 2015, a fusão das calotas polares injetou mais de 430 gigatoneladas anuais de água doce nos oceanos, contribuindo assim para o aumento do nível do mar em mais de 1,2 mm/ano.
Já em um estudo recente, a Universidade de Zurique (Suíça) calculou que o degelo significou a perda global de mais de 9 bilhões de toneladas de gelo glacial desde 1961, aumentando o nível do mar em 2,7 cm.
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A destruição da camada de ozônio está provocando uma elevação das radiações ultravioletas que aquecem o planeta.
O aumento do termômetro também afeta os oceanos, que absorvem 90% do calor terrestre, contribuindo para o degelo dos polos e das geleiras marinhas.
O aumento dos oceanos varia conforme as regiões do mundo e ameaça especialmente os habitantes das ilhas e áreas litorâneas.
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Cerca de 745 milhões de pessoas viverão nas próximas décadas expostas a inundações, marés ciclônicas e outros fenômenos extremos cada vez mais frequentes e devastadores para a vida humana e o meio ambiente, tal como o IPCC advertia no final de 2019 em um relatório especial sobre oceanos e criosfera.
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