No século XX crianças eram enviadas pelos correios nos EUA / Foto de Мария Сусоева/Pexels
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Imagine você querer mandar seus filhos para a casa dos avós, em outro Estado, mas perceber que a passagem para lá era muito mais cara do que enviá-los como carta registrada pelos correios. Estranho, não é? Mas era isso que acontecia nos Estados Unidos no início do século XX.
Em 1913 o sistema postal americano lançou um serviço onde era possível enviar pacotes maiores para qualquer lugar do país. Sendo acima de dois quilos, não havia nenhuma regulamentação sobre o que poderia ou não estar dentro dos pacotes.
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Como também na época as passagens de trem eram muito caras, os pais tiveram a brilhante ideia de enviar bebês e crianças pequenas pelos correios, como se fossem cartas registradas.
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Vários selos postais eram colados nas roupas das crianças e elas eram entregues aos carteiros para que fossem entregues ao destino final. Mas elas não iam dentro de caixas ou bolsas gigantes. Elas os acompanhavam lado a lado.
Na época os carteiros eram vistos como membros da família, e a confiança neles era extrema, comparada a confiança dada aos padres, por exemplo. E eles entregavam as crianças em segurança, sem nenhuma intercorrência registrada na história.
Só em 1915 as autoridades dos Estados Unidos perceberam o absurdo que era toda a história e criaram regras rígidas e específicas para o transporte de cargas e mercadorias pelos correios, e não o de seres humanos.
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Por falar em correios, fique atento ao novo golpe que já está fazendo vítimas pelo Brasil.