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Com selos colados na roupa, crianças eram transportadas pelos correios; entenda

Os pais percebiam que "enviá-las" dessa maneira barateava os custos de uma viagem normal, e isso acabou virando algo normal

Jeferson Marques

Publicado em 01/04/2025 às 12:52

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No século XX crianças eram enviadas pelos correios nos EUA / Foto de Мария Сусоева/Pexels

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Imagine você querer mandar seus filhos para a casa dos avós, em outro Estado, mas perceber que a passagem para lá era muito mais cara do que enviá-los como carta registrada pelos correios. Estranho, não é? Mas era isso que acontecia nos Estados Unidos no início do século XX.

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Em 1913 o sistema postal americano lançou um serviço onde era possível enviar pacotes maiores para qualquer lugar do país. Sendo acima de dois quilos, não havia nenhuma regulamentação sobre o que poderia ou não estar dentro dos pacotes.

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Como também na época as passagens de trem eram muito caras, os pais tiveram a brilhante ideia de enviar bebês e crianças pequenas pelos correios, como se fossem cartas registradas.

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Selos

Vários selos postais eram colados nas roupas das crianças e elas eram entregues aos carteiros para que fossem entregues ao destino final. Mas elas não iam dentro de caixas ou bolsas gigantes. Elas os acompanhavam lado a lado.

Na época os carteiros eram vistos como membros da família, e a confiança neles era extrema, comparada a confiança dada aos padres, por exemplo. E eles entregavam as crianças em segurança, sem nenhuma intercorrência registrada na história.

Só em 1915 as autoridades dos Estados Unidos perceberam o absurdo que era toda a história e criaram regras rígidas e específicas para o transporte de cargas e mercadorias pelos correios, e não o de seres humanos.

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Por falar em correios, fique atento ao novo golpe que já está fazendo vítimas pelo Brasil.

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