Especialistas confirmam tempestades bizarras até o final do ano / Foto de Pixabay/Pexels
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O ano de 2024 ainda deve registrar tempestades bizarras e devastadoras ao redor do Planeta, afirmam cientistas. E a confirmação por parte dos especialistas se deu por conta do furacão Beryl, que ultrapassou todas as piores estimativas possíveis e atingiu um grau altíssimo de intensificação em menos de 48 horas, um fato inédito até então.
“Beryl está reescrevendo os livros de meteorologia da pior forma possível”, explicou o cientista Eric Blake, especialista do Centro Nacional de Furacões dos Estados Unidos. Ainda segundo o profissional, o furacão já sinaliza como deverá ser o restante do ano de 2024, com eventos climáticos bizarros e devastadores em todo o Planeta.
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Nunca na história um furacão de categoria 5 se formou tão cedo, como agora. Além disso, nunca foi registrado ou documentado um fenômeno se tornar categoria 5 em um espaço tão curto de tempo (menos de 48 horas).
Beryl destruiu muitas coisas em Granada com ventos de quase 270 km/h que duraram quase 6 horas ininterruptas, e só não fez pior por não ter atingido áreas muito povoadas.
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O Oceano Atlântico está aquecendo de forma perigosa desde 2020. Atualmente, ele está 3º C acima da média, o que era possível apenas para o mês de setembro, antecedendo os meses de calor, e não agora, em pleno inverno.
Aliás, este aquecimento do Atlântico está ligado diretamente às chuvas que castigaram o Rio Grande do Sul, causando destruição e óbitos, além de estar colaborando com o calor persistente em boa parte do Brasil, por exemplo, neste ano.
Sobre furacões, o Oceano Atlântico, no momento, é um grande "fabricante" deles. Por conta da La Niña, que esfria as águas do Pacífico, as variações de ventos no Atlântico ficam quase nulas, o que cria uma atmosfera propícia para tais fenômenos.
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Até o final de 2024 os cientistas e estudiosos do clima indicam um aumento significativo no número de temporais e tempestades com potencial devastador, que é quando os ventos ultrapassam os 60 km/h.
E se estamos falando de alterações climáticas diretas, nenhum país está isento de sofrer suas consequências.