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Isolamento geográfico e genética moldaram a comunidade de Sergipe, que tem alta concentração de pessoas com nanismo
'Cidade dos Anões' é moldado pelo isolamento geográfico e a genética / Reprodução/YouTube
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Uma cidade onde o número de anões é fora do comum. Assim é Itabaianinha, em Sergipe. A alta concentração de pessoas com nanismo fez com que a cidade se transformasse em um símbolo de resiliência e superação. Conheça os desafios, as conquistas e o legado desta cidade, no mínimo, “diferente”.
A cidade sergipana ganhou fama mundial como a ‘Capital dos Anões”. A história fascinante de Itabaianinha alcançou os quatro cantos do mundo, que buscou entender como o isolamento geográfico e a genética moldaram esta comunidade.
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Isolado geograficamente, o povoado de Carretéis se tornou o berço do nanismo pituitário em Itabaianinha. Casamentos consanguíneos aumentaram a propagação da Deficiência Isolada do Hormônio (DIGH).
Essa condição genética, caracterizada por membros proporcionais ao corpo, resultou em uma comunidade com estatura média entre 105 e 135 cm. Estima-se que mais de 130 pessoas foram afetadas ao longo de 8 gerações.
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A mutação que impede a liberação do hormônio do crescimento é causada pela Deficiência Isolada do Hormônio (DIGH). Isso resulta em uma estatura reduzida, mas com proporções corporais normais.
Em Carretéis, a frequência da DIGH chegou a 1 para cada 32 pessoas, um índice muito superior à média mundial. Essa peculiaridade genética tornou a cidade única.
A “Cidade dos Anões” ganhou fama após documentários e reportagens explorarem as causas do nanismo e o cotidiano dos moradores.
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Na mídia, é possível conhecer como os moradores com nanismo de Itabaianinha sempre buscaram uma vida ativa. Eles trabalham como professores, artesãos, feirantes e até participaram de competições esportivas internacionais.
No entanto, a população de anões diminuiu na cidade. Fatores como controle de natalidade, tratamento hormonal e migração contribuíram para essa mudança demográfica.
Para preservar a memória da comunidade anã, projetos de lei na Câmara Municipal e trabalhos literários foram criados. A história de Itabaianinha está intrinsecamente ligada à de seus moradores com nanismo.
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Mesmo com muitas mudanças demográficas, o legado dos "pequenos grandes cidadãos" de Itabaianinha permanece vivo.