Com o tempo, o pastel ganhou espaço além das pastelarias / Divulgação
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Um dos quitutes mais apreciados no Brasil, o pastel possui uma forte ligação com a cidade de Santos, no litoral de São Paulo.
Presente em feiras, praias, bares e carrinhos de rua, sua popularização no país passou pelo município, que recebeu um grande número de imigrantes japoneses na década de 1940.
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Durante a Segunda Guerra Mundial, muitos japoneses chegaram ao Brasil pelo Porto de Santos.
Enquanto parte da comunidade seguiu para o campo, outros optaram por permanecer na cidade e buscar formas de sustento.
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Uma das alternativas encontradas foi a venda de pastéis fritos, que podem ter sido inspirados no gyosa japonês ou no rolinho primavera chinês.
Na época da guerra, os japoneses enfrentavam preconceito devido ao posicionamento do Japão ao lado da Alemanha, oposto ao Brasil no conflito.
Para evitar represálias, muitos se associaram a chineses nas pastelarias, disfarçando sua identidade e contribuindo para a disseminação do salgado.
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Com o tempo, o pastel ganhou espaço além das pastelarias, tornando-se item essencial nas feiras livres e chegando a outros estados.
A criatividade brasileira foi essencial para diversificar os recheios, tornando o salgado um dos quitutes mais populares do país.