Santos é a segunda cidade mais cara para se viver do PaÃs, aponta levantamento' / Isabella Fernandes/DL
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Quem vive no Brasil sabe que “a vida não é um morango”. Mas se orgulha em estar em um país diversificado e repleto de cidades lindas e bem desenvolvidas. No entanto, tanta beleza e progresso podem elevar o custo de vida de alguns municípios brasileiros. E, mais uma vez, o Litoral de São Paulo está nesta lista.
É o que aponta o ranking do site colaborativo Expatistan, que considera os preços de itens essenciais fornecidos por residentes de quase 2 mil cidades globalmente. Segundo o levantamento, nove cidades brasileiras estão entre as 158 mais caras do planeta. O Estado de São Paulo abriga cinco das 9 cidades listadas.
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Em 2025, o Índice de Custo de Vida calculado pela Expatistan aponta a capital de São Paulo como a mais cara para se viver em solo brasileiro. O custo mensal para uma família de quatro pessoas chega a R$ 16.128. Em 2024, a cidade ocupada o segundo lugar.
O município paulista é mais cara do que em 69% das cidades da América Latina - ocupando a nona posição neste recorte. Já no ranking mundial, São Paulo ocupa a 120ª posição, tendo o custo de vida mais barato do que em 76% das 158 cidades que compõe o índice.
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Santos, no Litoral de São Paulo, está em segundo lugar no ranking que aponta as 9 cidades mais caras do Brasil. A cidade portuária - que em 2024 era a terceira colocada - tem um custo de vida mensal de R$ 14.321 para uma família com quatro pessoas.
Ela é a 13ª mais cara entre as 26 cidades relacionadas na América Latina. Recortando o custo para uma única pessoa, o valor mensal é de R$ 6.270.
A terceira colocada em 2025 é Rio de Janeiro, que estava no topo da lista no ano passado. A Cidade Maravilhosa ocupa a 15ª posição entre as cidades da América Latina e a 131ª posição no cenário mundial. O Rio tem o custo de vida mais caro do que em 78% das cidades relacionadas no Brasil.
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No ranking, o Rio de Janeiro é seguido por Campinas, Porto Alegre, Belo Horizonte, Salvador e Foz do Iguaçu e Bauru, novata na lista. O custo elevado nessas cidades é influenciado, principalmente, pela alta demanda por imóveis e serviços de qualidade.
A classificação é baseada em um índice de preços por cidade, tendo como municípios como República Tcheca ou Praga. Para calcular, é adicionado um valor de 100 para uma destas cidades e as outras cidades são “medidas” conforme este valor de referência. Por exemplo, uma cidade com o índice de preços de 134 significa que morar lá é 34% mais caro do que morar em Praga.