Cidade do interior de Minas já teve o café mais caro do mundo; conheça

Cristina, uma pacata cidade no interior de Minas Gerais, conquistou os holofotes internacionais ao ser reconhecida pela excelência de seu café. Em 2016, o café natural produzido pelo agricultor Sebastião Afonso da Silva foi eleito o mais caro do mundo, com o quilo do grão sendo vendido a impressionantes R$ 593 no exterior. 

Na época, um pacote de 250g era comercializado por US$ 40, atraindo consumidores exigentes de diversos países.

O café de Sebastião ganhou notoriedade não apenas pelo preço, mas também pela qualidade excepcional. Em 2015, foi escolhido como o melhor café do Brasil pelo concurso “Cup of Excellence”, obtendo uma pontuação de 94,47 em uma escala que vai até 100. 

Um ano antes, em 2014, o produtor já havia recebido destaque ao conquistar o mesmo prêmio com uma pontuação ainda maior, de 95,18, reforçando o prestígio dos grãos cultivados na região.

O reconhecimento internacional abriu portas para Cristina e colocou a cidade no mapa dos apreciadores de café ao redor do mundo. Na época, uma saca de 60 quilos do café premiado foi adquirida pela Starbucks, maior rede de cafeterias do mundo, por R$ 9,8 mil. 

Esse feito não apenas valorizou a produção local, mas também destacou Minas Gerais como referência global em cafés especiais. Conheça também a cidade do interior que é considerada 'Suíça de Minas' e uma das mais acolhedoras do mundo.

A conquista de Sebastião Afonso da Silva é reflexo de um trabalho dedicado e do terroir privilegiado da região de Cristina. 

Com altitude elevada, clima favorável e métodos de cultivo cuidadosos, a cidade é um exemplo de como a combinação de tradição e inovação pode gerar resultados extraordinários na produção agrícola.

Cristina continua sendo um destino cobiçado por amantes do café e profissionais do setor, consolidando sua reputação como um dos maiores polos de cafés especiais do Brasil.