De acordo com relatos dos moradores, o avanço do mar começou em 2010 / Walther Alvarado/Shutterstock
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A cidade de Baía da Traição, no litoral da Paraíba, decretou situação de emergência nesta semana devido ao avanço das águas do Oceano Atlântico.
O fenômeno, que vem destruindo parte da área urbana, já resultou na demolição de 20 casas, segundo a prefeitura. Com cerca de 9 mil habitantes, a maioria indígenas, a cidade enfrenta uma luta contínua contra a erosão costeira.
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De acordo com relatos dos moradores, o avanço do mar começou em 2010 e, desde então, não deu sinais de recuo.
As águas têm consumido gradativamente a faixa de areia e invadido o espaço urbano, agravando a situação de famílias que vivem próximas à costa. A prefeitura informou que, se o cenário atual persistir, estima-se a perda de seis metros da faixa litorânea e de áreas habitadas a cada ano.
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O impacto do fenômeno tem sido devastador para a comunidade, que vive em uma região de forte conexão cultural e ambiental com o território.
Para além dos danos materiais, o avanço do mar representa uma ameaça ao modo de vida tradicional dos indígenas e à identidade local, que depende profundamente da relação com a terra e o mar.
Diante da gravidade da situação, as autoridades municipais buscam apoio de órgãos estaduais e federais para conter os danos e evitar novas perdas.
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Medidas emergenciais e estudos para contenção da erosão estão sendo discutidos, mas a população ainda vive sob incertezas enquanto o mar avança.
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