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Cidade de São Paulo guarda personalidades históricas em cemitérios pouco conhecidos

Até o século 18, os mortos católicos de classe alta eram enterrados dentro ou nas proximidades de igrejas

Fábio Rocha

Publicado em 19/01/2025 às 19:11

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Paróquia de Santa Cecília abriga o crânio e parte dos cabelos de Santa Donata / O Que Te Assombra

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A cidade de São Paulo, reconhecida por sua vida intensa e diversidade cultural, também é lar de importantes figuras históricas cujos restos mortais estão enterrados em locais inusitados, longe da grande mídia e do turismo popular. 

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Embora a cidade possua diversos cemitérios oficiais, até o século 18, os mortos católicos de classe alta eram enterrados dentro ou nas proximidades de igrejas. Em contraste, os corpos dos mais pobres eram muitas vezes deixados em lugares improvisados, refletindo a desigualdade social da época.

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Entre os locais que abrigam essas figuras históricas está a Igreja do Largo de São Francisco. Além de ser um marco arquitetônico, o local guarda o crânio de um franciscano real e o coração de Diogo Antônio Feijó, o Regente Feijó, figura importante no período imperial. 

O coração do regente está preservado em uma urna no interior da igreja. Junto a ele, também repousa uma parte do crânio de Santa Gaudentia, uma mártir do cristianismo primitivo.

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Ainda no contexto religioso, a Paróquia de Santa Cecília abriga o crânio e parte dos cabelos de Santa Donata, uma mulher que viveu no norte da África no século 2. 

A preservação dessas relíquias sagradas dentro de igrejas paulistanas revela uma tradição religiosa que transcende os séculos, mantendo viva a memória de figuras que marcaram a história do cristianismo.

Em outro ponto de São Paulo, o Mosteiro da Luz guarda o corpo de Frei Galvão, o primeiro santo brasileiro. 

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Por fim, o Museu do Ipiranga, além de ser um símbolo da independência do país, também guarda o corpo de Dom Pedro I. O imperador, cuja imagem é associada ao processo de independência do Brasil, está sepultado próximo às suas duas ex-mulheres. 

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