Casamento Lavanda: conheça união estratégica que conquista nova geração

A ideia de relacionamento vem se adaptando muito com o passar dos anos. O conceito de casamento vem sofrendo com queda de adesão entre jovens que preferem outras formas de relacionamento visando os próprios interesses. 

Uma das práticas que mais cresceu nos últimos anos é o chamado “casamento lavanda”, que propõe a convivência entre duas pessoas sem envolver relações sexuais ou planos de ter filhos.

Os casamentos lavanda surgiram há quase dois séculos, mas graças à visibilidade que ganharam nas redes sociais, muitos jovens passaram a adotar esse modo de se conectar emocionalmente.

Outra forma de relacionamento que vem se popularizando entre o jovens é a agamia.

A geração Z, aqueles que nasceram entre 1997 e 2012, tendem a buscar e construir relacionamentos que nem sempre seguem os padrões tradicionais, especialmente os moldados pelas gerações passadas.

Origem

Segundo reportagem do VICE, a ideia do casamento lavanda surgiu no século XIX  como uma alternativa usada por homens e mulheres homossexuais que, por conta das leis e normas morais da época, não podiam viver abertamente com seus parceiros(as). 

Por isso, decidiram compartilhar um lar e criar um vínculo sólido baseado em outros aspectos além do sexo ou do casamento tradicional.

Com o passar das décadas, esse conceito foi adotado também por pessoas heterossexuais e ganhou força na segunda metade do século XXI diante de mudanças sociais que alteraram o status quo.

O casamento lavanda ganhou ainda mais destaque por conta da crise econômica enfrentada por muitos jovens, que têm dificuldades para pagar aluguel, contas e até conseguir um financiamento imobiliário. 

Além disso, o surgimento dos aplicativos de namoro implantou a ideia de conhecer e se apaixonar por alguém através de uma tela, o que causou desânimo e enfraqueceu os vínculos humanos naturais.

Casamento lavanda?

O conceito de casamento lavanda é para aquelas pessoas que preferem construir um laço afetivo com alguém que compartilhe dos mesmos interesses, sonhos e projetos de vida.

Pessoas que não encontraram seu amor verdadeiro, que não podem se unir por conta da orientação sexual ou questões econômicas escolhem esse tipo de relacionamento.

Um vínculo sexoafetivo e até desejo de formar família pode surgir a  longo prazo, mas a ideia da união não se baseia nisso.