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'Capinhas' de celulares podem ser substituídas por nova tecnologia

As empresas de tecnologia normalmente não fazem questão de incluí-las nas embalagens, mas ela pode dizer 'adeus' em breve

Gabriel Fernandes R. O.

Publicado em 24/04/2025 às 15:33

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Estudos comprovaram uma tese feita por um jornalista da BBC / Fernando Arcos/Pexels

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Assim como diversas tecnologias, as tradicionais capas de proteção para smartphones podem estar com os dias contados. Compradas de forma avulsa, as empresas de tecnologia não fazem questão de incluí-las nas embalagens.

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Porém, o jornalista da BBC, Thomas Germain, demonstrou que esse recurso pode ser dispensável.

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Para investigar o assunto, ele decidiu usar o aparelho sem proteção durante um mês, mesmo ciente de que o veículo não se responsabilizaria por eventuais danos.

Experimento

Durante o período de um mês, o smartphone de Germain sofreu apenas uma queda significativa, no 26º dia.

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Na ocasião, ao sair apressado de casa, o aparelho escorregou de suas mãos e caiu, batendo três vezes nos degraus da escada até parar no último.

O único dano foi um pequeno corte em uma das laterais do iPhone.

Apesar disso, o jornalista ressalta que os aparelhos não são indestrutíveis e que sempre haverá falhas ou situações em que uma fissura pode se formar ou o impacto pode ser forte o suficiente para causar danos.

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Análise

Segundo Germain, o produto mais recente da Corning, utilizado no Galaxy S25 Ultra — o Gorilla Armor 2 — resistiu a quedas de até 2,2 metros em testes de laboratório.

De acordo com um levantamento da seguradora americana Allstate, apresentado em 2024, 78 milhões de norte-americanos relataram danos aos seus aparelhos. Em 2020, o número foi 11% maior.

Ao final do estudo, o jornalista concluiu que é possível viver sem uma capinha, mas isso exige uma boa dose de sorte.

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Consumer Reports

Responsável por realizar diversos testes laboratoriais de durabilidade há quase 90 anos, a revista Consumer Reports também acompanha de perto a evolução da resistência dos celulares.

Um dos principais exames realizados é o chamado "teste de queda", que consiste em lançar os aparelhos repetidamente contra superfícies de concreto.

Segundo Rich Fisco, responsável pelos testes, quando começaram os estudos, cerca de um terço dos aparelhos falharam. Hoje, o desempenho é consideravelmente melhor.

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"Faz muito tempo que não vemos um telefone falhar no teste de queda. O vidro melhorou. Hoje em dia, eles parecem estar se saindo muito melhor", afirma.

Mesmo diante desse cenário, Fisco reconhece que o uso de capas de proteção não é mais essencial, mas ainda pode ser útil para evitar imprevistos.

Recurso 'salvador'

Durante o dia a dia, muitos usuários de celulares enfrentam diversos contratempos com ligações de telemarketing ou até mesmo chamadas que ficam "mudas". No entanto, essa situação pode ser solucionada por meio da plataforma "Não Me Perturbe".

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O Diário do Litoral fez uma matéria sobre o assunto.

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