O nome "Amazônia Azul" foi escolhido em referência ao seu tamanho, similar ao da Amazônia / Marinha do Brasil
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O governo brasileiro deu um passo significativo ao solicitar à Organização das Nações Unidas (ONU) a expansão do território marítimo nacional. A região em questão, conhecida como “Amazônia Azul”, foi recentemente incluída no Atlas Geográfico Brasileiro, elaborado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
A solicitação à ONU, responsável por definir os limites marítimos entre os países, visa ampliar a Zona Econômica Exclusiva (ZEE) do Brasil, que atualmente se estende por impressionantes 5,7 milhões de quilômetros quadrados.
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O nome “Amazônia Azul” foi escolhido em referência ao seu tamanho, similar ao da Amazônia, a maior floresta do mundo.
Segundo a Marinha do Brasil, o direito à expansão se baseia na presença de arquipélagos distantes da costa, como São Pedro, São Paulo e a Ilha da Trindade, que são ocupados permanentemente pelo país.
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A ampliação dessa área não é apenas uma questão geográfica, mas também de vital importância econômica e de soberania nacional.
A Amazônia Azul é estratégica, pois por suas águas trafegam 95% do comércio exterior brasileiro e é nela que se extraem 95% do petróleo nacional. Além disso, a região é responsável por 45% de toda a atividade pesqueira no Brasil, o que a torna essencial para a segurança alimentar e a economia do país.
Com essa reivindicação, o Brasil busca não apenas ampliar seu território, mas também fortalecer sua posição no cenário internacional e garantir um futuro sustentável para suas atividades econômicas. A expectativa é que, se a ONU acolher o pedido, o país possa explorar de forma mais efetiva e responsável os recursos de sua vasta zona marítima.
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