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Brasil entra na disputa e pode ter os maiores arranha-céus do mundo; entenda

A expansão dessas megaconstruções reflete um processo global de urbanização e adensamento populacional

Luna Almeida

Publicado em 29/03/2025 às 19:00

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Mas a disputa por empreendimentos de grande porte não se restringe a Santa Catarina / Unsplash/Clay LeConey

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A verticalização das cidades brasileiras segue em ritmo acelerado, impulsionada pelo avanço da construção civil e pela busca por projetos cada vez mais grandiosos. 

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Balneário Camboriú, conhecido por seus luxuosos arranha-céus, ganha destaque com o lançamento do Senna Tower, edifício que promete ser o residencial mais alto do mundo, com 509 metros de altura. 

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Mas a disputa por empreendimentos de grande porte não se restringe a Santa Catarina. Cidades como São Paulo e Sorocaba também planejam erguer construções que desafiam os limites verticais do país.

A expansão dessas megaconstruções reflete um processo global de urbanização e adensamento populacional, mas também levanta questões sobre planejamento urbano, infraestrutura e impacto ambiental. 

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Especialistas apontam que, embora a tendência seja inevitável, é fundamental garantir que essas construções estejam integradas às cidades e não se tornem apenas monumentos isolados.

O novo gigante de Balneário Camboriú

Com um investimento estimado em R$3 bilhões, o Senna Tower será um marco na construção civil brasileira. 

O edifício, projetado pelo grupo FG em parceria com a Havan, abrigará 228 apartamentos de alto padrão, incluindo unidades que podem chegar a R$200 milhões. 

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Atualmente, a cidade já concentra oito dos dez maiores arranha-céus do Brasil, consolidando-se como referência no setor.

A verticalização em Balneário Camboriú foi impulsionada pela ampliação do potencial construtivo, permitido pelo Estatuto da Cidade de 2001. 

Esse mecanismo deu liberdade aos municípios para atrair investimentos, o que transformou a cidade catarinense em um polo de edifícios altos, com crescimento expressivo na última década.

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São Paulo na disputa

Na capital paulista, a incorporação de arranha-céus também avança. O novo empreendimento da WTorre, localizado na zona sul da cidade, pretende ser o maior edifício corporativo do estado, com 219 metros de altura. 

A construção ultrapassará o Platina 220, até então o mais alto de São Paulo, que foi inaugurado em 2022 no bairro do Tatuapé.

Empreendedores justificam a construção de edifícios mais altos pela logística e pelo atrativo de oferecer vistas privilegiadas, além de impulsionar a valorização imobiliária. 

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Porém, o crescimento vertical exige um planejamento urbano adequado para evitar impactos negativos, como sombreamento excessivo e sobrecarga na infraestrutura.

O ambicioso projeto de Sorocaba

No interior paulista, o prefeito de Sorocaba quer levar a cidade ao topo do ranking mundial. O plano é construir um edifício de 1 km de altura, superando o Burj Khalifa, nos Emirados Árabes. 

O projeto prevê um investimento bilionário da iniciativa privada e a liberação de limites construtivos no centro expandido do município.

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Ainda sem investidores confirmados, a prefeitura já recebeu manifestações de interesse de diversas empresas e espera iniciar as obras ainda em 2025. 

A expectativa é que o prédio se torne um atrativo turístico, movimentando a economia local e consolidando Sorocaba no cenário da construção civil.

Os desafios da verticalização no Brasil

Especialistas ressaltam que a construção de edifícios superaltos demanda infraestrutura adequada e planejamento urbanístico eficiente. 

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O crescimento desordenado pode resultar em impactos negativos, como congestionamento, problemas no abastecimento de água e energia, e sombreamento excessivo de regiões urbanas.

Medidas sustentáveis, como reaproveitamento de água da chuva, uso de energia solar e projetos de urbanismo integrados, são alternativas para minimizar esses efeitos. 

O Brasil segue a tendência global de verticalização, mas precisa ajustar suas políticas para garantir que esses projetos tragam benefícios reais para a população e o desenvolvimento das cidades.

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