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Por muitos anos, ele foi um dos únicos petiscos vendidos à beira-mar e por isso tornou-se uma recordação da infância para diversos santistas
Essa delícia santista era indispensável para a garotada que queria jogar bola e pegar sol / Isabella Fernandes/DL
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Quem frequentou as praias de Santos nos anos 1980 certamente se lembra do icônico biscoito Praiano. Essa delícia santista era indispensável para a garotada que queria jogar bola e pegar sol. Vendido tanto por ambulantes quanto na loja tradicional, o biscoito conquistava a todos.
Por muitos anos, o biscoito Praiano foi um dos únicos petiscos vendidos à beira-mar e por isso tornou-se uma recordação da infância para diversos santistas. O quitute faz sucesso nas praias de Santos desde 1959.
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A história teve início na padaria da família, que rapidamente se tornou a fábrica de biscoitos, além de uma loja própria. A ideia original partiu do imigrante português Joaquim Magalhães Medeiros, em parceria com seu sócio.
Atualmente, o estabelecimento está sob a gestão de Haroldo Carlos Teixeira de Medeiros, neto de Joaquim, que faz questão de preservar o legado e a tradição familiar.
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A loja, com seu balcão de madeira e a placa exibindo o número de telefone, desperta a nostalgia de seus clientes fieis. Simples, mas tradicional na cidade, é conhecida por fabricar biscoitos há anos com a mesma receita.
A especialidade da casa é feita com polvilho azedo, gordura e água. A produção é manual, desde o preparo da massa até o empacotamento.
Outro destaque do estabelecimento é a queijadinha, um doce clássico que também atrai gerações de consumidores. O preço acessível de todos os produtos mantêm a loja popular entre moradores e turistas, reforçando seu legado passado por décadas.
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É possível encontrar o biscoito na Rua Espírito Santo, 120, no bairro do Campo Grande. A loja funciona de segunda a sábado, das 11h às 18h45.