Milhões de brasileiros podem ter dinheiro esquecido / Marcello Casal jr/Agência Brasil
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Milhões de brasileiros podem ter dinheiro esquecido em instituições financeiras sem saber. De acordo com dados atualizados do Banco Central, o Sistema de Valores a Receber (SVR) revelou que mais de R$ 9 bilhões ainda não foram resgatados por cidadãos e empresas em todo o país.
O alerta veio acompanhado de um prazo: os valores só poderão ser sacados até o dia 17 de abril.
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O montante total disponível para retirada soma R$ 9,02 bilhões, que pertencem a cerca de 50,67 milhões de pessoas físicas e jurídicas.
Inclusive, o Banco Central faz mudança severa no Pix e cancela função para várias pessoas. Pessoas e CPFs que estiverem em situação irregular na Receita Federal não terão mais a opção "Pix" disponível para suas transações.
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Muitos desses valores são provenientes de contas bancárias encerradas com saldo restante, cobranças indevidas ou até cotas de consórcios finalizados. Mesmo com a ampla divulgação da ferramenta, muitos brasileiros ainda não fizeram a consulta ou não completaram o processo de saque.
Segundo o Banco Central, os valores estão distribuídos entre diversas instituições: bancos concentram a maior parte, com R$ 5,2 bilhões, seguidos por administradoras de consórcio (R$ 2,3 bilhões), cooperativas de crédito (R$ 786,3 milhões), instituições de pagamento (R$ 420,7 milhões), financeiras (R$ 166,2 milhões), corretoras e distribuidoras (R$ 3,6 milhões) e outras instituições (R$ 32,3 milhões).
O Sistema de Valores a Receber é uma plataforma online criada justamente para facilitar o acesso dos cidadãos a esses recursos esquecidos.
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A consulta é simples: basta acessar o site valoresareceber.bcb.gov.br, informar o CPF ou CNPJ, fazer login com a conta Gov.br e verificar se há valores disponíveis. Caso haja, o próprio sistema orienta sobre como fazer o saque ou agendar a retirada.
O Banco Central reforça que é importante que os cidadãos façam a verificação o quanto antes. Se os valores não forem resgatados até 17 de abril, eles serão repassados ao Tesouro Nacional, e o processo para recuperá-los posteriormente poderá ser mais demorado e burocrático, envolvendo vias judiciais.