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Bacalhau ou bagre disfarçado? Descubra se você está levando o verdadeiro pra casa

Quem nunca ficou em dúvida diante da peixaria olhando aquele "bacalhau da promoção", o Diário vai ensinar a desmascarar o impostor

Isabella Fernandes

Publicado em 24/04/2025 às 17:18

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O verdadeiro bacalhau vem do Gadus morhua, também conhecido como bacalhau do Atlântico / Freepik

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Quem nunca ficou em dúvida diante da peixaria olhando aquele “bacalhau da promoção” e pensando: "Será que é mesmo bacalhau... ou é golpe?" Pois é, a verdade é que tem muito peixe querendo se passar por estrela do almoço de Páscoa (ou de qualquer outro banquete especial). Pensando nisso, o Diário vai ensinar a desmascarar o impostor.

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Veja como descobrir se é bacalau ou golpe:

O nome certo importa

O verdadeiro bacalhau vem do Gadus morhua, também conhecido como bacalhau do Atlântico. Ele é o top de linha, o clássico que derrete na boca depois de dessalgado e bem preparado. Mas existem outras espécies vendidas como "bacalhau", que tecnicamente não são. Elas até quebram um galho, mas não têm o mesmo sabor nem a mesma textura.

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Os genéricos mais comuns são:

  • Saithe
  • Ling
  • Zarbo
  • Pollock

Eles geralmente são mais baratos, mais escuros e fibrosos. Nada contra, mas é bom saber o que está levando, né?

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Como identificar o bacalhau raiz? Aqui vão os sinais:

  1. Cor clara e uniforme: o Gadus morhua tem uma carne clara, meio amarelada (por causa da salga), e bem uniforme. Se for muito escuro ou com manchas, desconfie.
  2. Posta alta e larga: o verdadeiro bacalhau tem uma carne gordinha, com postas largas e altas. Os genéricos geralmente são mais estreitos e achatados.
  3. Textura firme, mas que se desfaz em lascas: ao cozinhar, o bacalhau original se solta em lascas grandes e suculentas. Se ficar farinhento ou se despedaçar demais, pode ser um genérico.
  4. Cheiro agradável, mesmo salgado: sim, o cheiro é marcante, mas nunca deve ser azedo ou forte demais. Se a catinga estiver agressiva, passa longe.

Dica de ouro:

Prefira comprar em locais confiáveis e, se possível, peça para ver a embalagem original. O nome científico Gadus morhua deve estar lá. Se não estiver, pode ser só um “primo distante” tentando brilhar no seu prato.

Se a ideia é economizar, tudo bem apostar num genérico, mas sem a ilusão de que está levando o rei da festa. Agora, se a intenção é fazer aquele prato que impressiona até a sogra, invista no verdadeiro. O sabor compensa cada centavo.

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