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Antivírus muito usado no Brasil envolvido na guerra entre Rússia e Ucrânia?

Empresa se defende e diz que não tem nenhuma relação política com a Rússia

Jeferson Marques

Publicado em 07/02/2024 às 19:14

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A gigante Kaspersky se viu envolvida no meio de uma grande polêmica / Foto de Mikhail Nilov/Pexels

O Kaspersky, um dos antivírus mais famosos do mundo, com cerca de 400 milhões de clientes (uma fatia deles aqui no Brasil) se viu envolvido em uma polêmica recente. Com sede até 2018 na Rússia e seu presidente sendo também russo, a gigante da segurança digital foi acusada de fazer espionagem em favor do seu país, colocando os dados e informações de pessoas de todo o mundo em risco. A empresa se defende e diz que os apontamentos são de cunho político.

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Os produtos da Kaspersky estão proibidos em diversos países do mundo, como nos EUA. O governo americano alega que o antivírus russo é uma ameaça à segurança mundial, uma que, segundo eles, estaria usando seus servidores para armazenar dados de clientes, empresas e demais entidades de outros países, à fim de repassá-las à Rússia. E isso também ocorria com usuários da Ucrânia.

“Essa decisão não se baseia em nenhuma avaliação técnica dos produtos Kaspersky — que a empresa defende continuamente —, mas está sendo tomada por motivos políticos”, disse a Kaspersky.

Em 2017 a Kaspersky teria vazado informações da Agência de Segurança Nacional (NSA) aos russos. A empresa confirmou que tinha acesso aos dados, mas negou o roubo.

Desde que a Rússia invadiu a Ucrânia dezenas de países europeus publicaram sanções contra empresas do país. E com a Kaspersky não foi diferente, já que o temor é o de que a empresa estivesse por trás dos centenas de ataques cibernéticos que a Ucrânia vem sofrendo desde que a guerra teve início.

Mais uma vez a Kaspersky se defendeu dizendo que tais acusações não se baseiam em critérios técnicos, e que dispõe de centros de transparência, onde todos podem conhecer sobre a sua infraestrutura digital e saber como a empresa processa os dados de seus clientes, sejam eles físicos ou jurídicos.

Sites de revisão de produtos antivírus conceituados, como o PCMag, pararam de recomendar o Kaspersky há quase dois anos.

Eugene Kaspersky, presidente da empresa, soltou uma nota onde lamenta as acusações e sanções sofridas pela sua empresa, e reforça que ela não tem ligação política com nenhum país.

Para ler a nota na íntegra, basta clicar aqui.

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