Ainda bem que a criança não chorou pelo assento do piloto, já pensou?

A polêmica do avião ganhou as redes sociais nos últimos dias. De um lado a mãe, que pedia para uma desconhecida ceder o seu lugar na janela para o seu filho, que chorava. Do outro a mulher, que não saiu do assento e foi acusada de não ter empatia.

Os internautas estão opinando sobre a situação, que é um dos principais assuntos nas redes sociais. Até influenciadores entraram "na dividida", e alguns aproveitaram o momento para produzir vídeos de humor com a situação.

Jeniffer Castro, a desconhecida que negou o assento, foi apelidada de "Diva do Avião" e, até o fechamento desse texto, acumulava quase 600 mil seguidores no Instagram. 

A mulher teve sua imagem exposta pela mãe da criança, que gravou o momento. Porém, a grande questão de toda essa bagunça é: Jeniffer deveria ceder o seu lugar na janela da aeronave para uma criança que chorava e gritava?

Muitos internautas lembraram que, desde 2016, com mudanças na legislação de consumo, sentar na janela pode ter custos adicionais aos passageiros. Logo, Jeniffer pagou um valor a mais para sentar ali. Em voos nacionais esse custo pode chegar à R$ 50. Nos internacionais, mais de R$ 300.

Aí entra no debate nas redes um outro ponto mais delicado: a educação dada à criança.

Se essa educação é satisfatória ou problemática, não podemos opinar, levando em consideração que estamos avaliando um caso isolado e que ninguém, além da família e amigos próximos, sabe como funciona o ambiente em que esse menino é criado. 

Pelo visto o assunto ainda vai render muitos pontos de vista, opinião de profissionais e reflexões sobre o que seria uma criança mimada, como educá-la para frustrações, se a desconhecida, de fato, não teve empatia e tudo mais.

Qual a sua opinião sobre isso? Você cederia o seu lugar?