Exposição que apresenta retratos feitos com a técnica do pontilhismo, acontece até 14 de fevereiro, das 11 às 17 horas, de terça a sábado / Divulgação/PMI
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A Pinacoteca Municipal Alfredo Volpi, recebe a partir desta quinta-feira (11) a exposição “Pontilhismo – O olhar como linguagem”, do artista André Luiz da Silva. A exposição que apresenta retratos feitos com a técnica do pontilhismo, acontece até 14 de fevereiro, das 11 às 17 horas, de terça a sábado.
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A obra, fruto de observação empírica do comportamento humano, induz o visitante a captar, num exercício de observação, a mensagem expressada no olhar de cada retrato.
“O olhar é uma forma de comunicação não verbal muito importante. Ele pode expressar uma infinidade de emoções, desde amor e alegria até tristeza e raiva. Em minha obra, busco explorar essa linguagem visual”, disse o artista.
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André Luiz da Silva é paulista, nascido na capital em setembro de 1961. Formado em psicologia e artista autodidata, ele utiliza a técnica do pontilhismo fazendo uso do chamado “bico de pena”, com tinta nanquim sobre papel couchê 220gr/m2.
O pontilhismo consiste numa técnica de pintura saída do movimento impressionista, em que pequenas manchas ou pontos de cor provocam, pela justaposição, uma mistura óptica nos olhos do observador que revela uma imagem.
“O pontilhismo é uma técnica desafiadora, mas também muito gratificante. Ela permite criar imagens com uma grande riqueza de detalhes e texturas”, explicou.
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SOBRE O ARTISTA
André Luiz da Silva se considera um retratista, embora não exclusivamente. Participou de salões de artes plásticas no interior de São Paulo durante o período em que estudava psicologia. Destacou-se em Jaboticabal, Presidente Prudente e Assis. Este último tendo sido premiado em 1981. Também participou de feiras de arte em Marília, Londrina PR, São José do Rio Preto e Bauru. Chegou a trabalhar como desenhista publicitário na confecção de anúncios em jornais e também em agências de publicidade na capital. Atualmente se associa a escola de arte realismo, que expõe a realidade com perfeição em sua forma, sem deixar de explanar a realidade interior em sua mais profunda manifestação.