A primeira destas iniciativas, que foi finalizada ainda durante o mês de março, se deu com a 'Deriva Fotográfica' / Divulgação
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Um projeto de pesquisa continuada, que investiga a ancestralidade e valorização do território caiçara e seu conjunto de patrimônios históricos, culturais, imateriais e industriais, almeja colaborar para o fortalecimento da construção de outra imagem sobre o município de Cubatão. Batizado de ‘Revoada Cuipataã: novos imaginários para a cidade de Cubatão’, o evento promove cinco ações de artes gratuitas e abertas ao público até setembro deste ano.
As ações da ‘Revoada’ relembram os valores e aspectos naturais do município evidenciando a origem nordestina de seu povo e seu modo de vida a partir de cinco eixos de ação.
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A primeira destas iniciativas, que foi finalizada ainda durante o mês de março, se deu com a ‘Deriva Fotográfica’, evento no qual ocorreram três saídas fotográficas por bairros da cidade, registrando aspectos da paisagem e arquitetura industrial em contraste com a rica vegetação da Mata Atlântica e do cotidiano comum dos bairros.
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“Estamos felizes em começar o projeto, que integra um processo de pesquisa que já é tradicional dentro do Coletivo 302. Nossa primeira ação, a Deriva Fotográfica, teve mais de 50 inscrições, tanto de fotógrafos profissionais quanto de pessoas que gostam de usar as câmeras para se expressarem, sem necessariamente estudarem fotografia. Queremos cada vez mais estar ao lado dos moradores da cidade, propondo novos olhares e reflexões sobre as raízes do nosso território”, destaca Allana Santos, uma das idealizadoras do projeto.
Os organizadores também preparam uma intervenção visual urbana, performativa e sonora que inclui exposição a céu aberto e criação de conteúdo audiovisual. Além também da criação de um mural de 10x5m com a utilização de uma fotografia expandida produzida pelo Coletivo 302 durante a realização do trabalho ‘Vídeo-Retratos: Vila Parisi’, a partir de uma técnica hibrida de colagem e pintura praticada pelo artista convidado Raul Zito (@zito.raul).
Em parceria com o Lab Livre Performance, plataforma de criações performativas, o grupo também realiza uma residência artística e instalação, ação essa que é voltada para a formação de artistas visuais que usam o corpo como suporte e extensão de suas obras, tendo como premissa a revelação do território cubatense para uma pesquisa coletiva, que se findará em uma instalação aberta para visitação pública.
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O grupo também prepara uma exposição fotográfica que reunirá um conjunto de 30 obras fotográficas inéditas, resultantes das derivas fotográficas. A ação acontece em parceria com a Evora Coletivo, grupo de arquitetura e artes urbanas da cidade de Cubatão, que desenvolverá um ‘museu urbano’ que acomodará a exposição, criando um dispositivo de fácil mobilidade e de baixo custo que ficará exposto na principal avenida da cidade.
Por fim, para quem prefere fazer uma participação virtual, será realizada uma exposição online após o desenvolvimento de todas as ações presenciais. A mostra ficará hospedada no site do Coletivo 302, em que constarão 50 obras fotográficas das derivas pelos bairros, o registro fotográfico e o vídeo em timelapse da intervenção urbana.
Também estarão inclusos o registro fotográfico do bolsista em fotografia e o conjunto das obras desenvolvidas durante a residência em artes visuais, as fotos e o vídeo ‘teaser’ da ação de exposição do museu urbano. Todas as fotografias resultantes desse projeto terão acessibilidade.
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As informações completas sobre o ‘Revoada Cuipataã’, o que inclui a agenda do evento, poderão ser conferidas por meio do site www.coletivo302.com e também nas redes sociais pelos links www.facebook.com/coletivo302 ou www.instagram.com/coletivo302/.
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