Cubatão
Hoje, a unidade hospitalar está sob os cuidados Sociedade Brasileira Caminho de Damasco de forma emergencial por 180 dias, conforme revela a Prefeitura
Hospital terá gestão emergencial / Divulgação/Prefeitura de Cubatão
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Após cinco anos à frente da administração do Hospital de Cubatão Doutor Luiz Camargo da Fonseca e Silva, a Fundação São Francisco Xavier (FSFX) encerrou ontem as atividades no Município. Hoje, a unidade hospitalar está sob os cuidados Sociedade Brasileira Caminho de Damasco de forma emergencial por 180 dias, conforme revela a Prefeitura.
A Administração explica que foi feito o processo de transição junto à nova gestora e o contrato de gestão do Hospital foi publicado no Diário Oficial Eletrônico na edição 1.176 de 10, de fevereiro último.
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Está incluído internação hospitalar, atenção ambulatorial, apoio diagnóstico e terapêutico e urgência/emergência em obstetrícia. Em relação ao Centro de Alta Complexidade em Saúde, o contrato prevê atendimento em oncologia clínica e cirúrgica nas especialidades cabeça e pescoço, nefrologia e de terapia renal substitutiva.
A operação iniciada hoje prevê os mesmos serviços disponíveis pelo Sistema Único de Saúde (SUS). O contrato segue até a formalização de um novo decorrente da conclusão do Chamamento Público, tratado no processo administrativo nº 16.942/2022.
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Em nota após deixar o Complexo, a Direção da FSFX informou que, incorporado às unidades de serviço da FSFX em 2017, o Hospital de Cubatão atingiu resultados expressivos. Foram mais de 27 mil internações, oito mil procedimentos cirúrgicos e mais de cinco mil bebês nascidos na Unidade.
NA CÂMARA.
Enquanto isso, na Câmara de Vereadores, na manhã da última segunda (27), um dia antes da saída da Fundação, foi realizada a Audiência Pública da Saúde, referente ao terceiro quadrimestre de 2022. Durante a audiência, parlamentares e moradores questionaram a Secretaria de Saúde sobre os problemas no Hospital e nos postos médicos.
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O vereador Alessandro Oliveira (PL) questionou a falta de algumas especialidades médicas nas unidades básicas, como psiquiatria e neuropediatria. Também criticou o serviço de fisioterapia, uma vez que muitos moradores precisam desse tipo de atendimento, mas não conseguem agendar.
Rodrigo Alemão (PSDB) cobrou transparência em relação à execução das emendas impositivas. Segundo afirma, no último ano, mais de cinco milhões foram destinados para a pasta, a fim de reformar unidades básicas de saúde, comprar insumos, entre outras demandas.
O parlamentar chamou a atenção para a Lei 4.125, de 3 de agosto de 2021, de sua autoria, que dispõe sobre a publicação pelo Poder Executivo, através de seu Portal da Transparência, de forma anual, acerca das emendas parlamentares recebidas.
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Allan Matias cobrou a instalação do Banco do Leite Materno e Sérgio Calçados (PSB) questionou a Prefeitura sobre a falta de infraestrutura de algumas unidades básicas, como a do Jardim Casqueiro. Segundo ele, o serviço de reforma executado no referido local não sanou os problemas estruturais, o que dificulta o trabalho dos profissionais de saúde.
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