Imagem meramente ilustrativa; foto de arquivo / Arquivo/DL
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As famílias da Rua Cubatão, na Ilha Caraguatá, não serão mais removidas. Segundo informações da Companhia de Desenvolvimento Habitacional e Urbano (CDHU), o Departamento de Águas e Energia Elétrica (DAEE) fará as obras do canal de drenagem sem a interdição das casas e, assim, sem a remoção destas famílias, em Cubatão.
A construção do conjunto Cubatão K e a implantação do sistema de drenagem no bairro estavam tirando o sono dos moradores da Rua Cubatão, que foram informados sobre a possível remoção no dia em que suas casas foram demarcadas, em fevereiro. O conjunto habitacional em construção tem a previsão de 698 unidades habitacionais destinadas à realocação de famílias de áreas de risco nos bairros Cotas e Água Fria, cadastradas no Programa de Recuperação Socioambiental da Serra do Mar.
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Com a construção do conjunto, viu-se a necessidade de uma canal de drenagem no bairro. “A implantação do canal segue as diretrizes do Plano Municipal de Macrodrenagem e é essencial para mitigar as recorrentes enchentes na região, inclusive na Ilha de Caraguatá. A obra foi redimensionada para a drenagem eficiente contemplando inclusive futuras expansões urbanas’, explica a companhia, em nota encaminhada ao Diário do Litoral.
As obras estão sendo executadas por meio de convênio entre a CDHU, o DAEE, a Sabesp e a Prefeitura de Cubatão que também é o órgão responsável pelo auxílio moradia.
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Comissão na Câmara
A Comissão Especial de Vereadores (CEV) que trata sobre a remoção de moradias das famílias no bairro Ilha Caraguatá na Rua Cubatão, já discutiu sobre possíveis soluções para o problema. No último dia 17, foi ouvida a representante do Departamento de Água e Energia Elétrica (DAEE) do Estado de São Paulo, Angelita Monteiro.
Entre as questões levantadas, o vereador Guilherme do Salão (PROS), presidente da CEV, questionou quais alternativas técnicas viáveis poderiam ser tomadas para implantação do canal de drenagem, sem causar grande impacto nos moradores do bairro.
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Anteriormente, na reunião ocorrida no dia 11 de maio, a diretora de desenvolvimento comunitário da secretaria de Habitação, Lucimeire de Mendonça, ressaltou que é de exclusiva responsabilidade da CDHU informar, esclarecer e cadastrar os moradores impactados direta ou indiretamente pelas obras.