Ademário de Oliveira, prefeito de Cubatão, durante entrevista ao Diário do Litoral / Igor de Paiva / Diário do Litoral
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Para o prefeito Ademário Oliveira, Cubatão não é mais a mesma. As obras que são executadas em várias frentes são a resposta para o que tem sido feito para que o desenvolvimento do Município fique evidente. Para ele, o fim do déficit habitacional é iminente, o que deve transformar a Cidade nos próximos anos.
Foi com ar otimista que o chefe do Executivo cubatense falou à reportagem do Diário do Litoral sobre os 75 anos de emancipação política-administrativa da Cidade. Em seu último ano de mandato, Ademário levanta execuções importantes de seu governo e acredita que estas ações renderão bons frutos futuramente. Confira.
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Ademário Oliveira - O que nós estamos fazendo hoje, com esta extensa programação de entretenimento, é justamente porque nós fizemos a lição de casa com responsabilidade fiscal, o que hoje nos permite proporcionar legitimamente um pouco de entretenimento para os nossos cidadãos cubatenses. As pessoas perguntam porque escolhemos o Casqueiro para o show do Fábio Jr. É para divulgarmos o bairro. O Píer é um equipamento bonito. Eu não esperava que este equipamento tomasse essa proporção. Na verdade, vendendo o Casqueiro como ponto turístico.
Ademário - Nós tínhamos uma expectativa de que a fonte interativa ficaria pronta até o dia 9, mas parece que por conta das chuvas eles não vão conseguir entregar. Mas o circuito cardiológico devemos entregar em abril. Também devemos fazer outra pista de skate, que é para outro público, ao lado do circuito. Também deve ter entrega na Ilha Caraguatá. O Parque Linear nasce na entrada da Ilha Caraguatá e morre na Ponte Nova. Então, lá na Ilha a gente entrega a quadra esportiva e uma praça muito parecida com a Praça Independência.
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Ademário - Ali é uma concessão federal. A concessionária tem suas contrapartidas e, uma delas, é a zeladoria por toda a extensão. As árvores foram plantadas há 40 anos. Obviamente, eles não podem sair cortando. Então o que coube à Prefeitura foi catalogar os tipos para poder exigir do ponto de vista legal que se tirasse uma planta exótica, plantaria uma nativa. Se tirar uma planta nativa, planta dez nativas. É só o que me cabe. Não posso impedi-los, assim como não posso impedir a Ecovias de construir um viaduto. Cada um tem as suas competências.
Ademário - Está no portal da transparência. Cubatão é a cidade que melhor remunera os professores. Isso é fato. Não são falácias. Agora tem um sindicato com pessoas que não tem nenhum comprometimento com os cidadãos ou em tomar conta das nossas crianças. Greve é legítima, mas não na intensidade que acontece em Cubatão. O que se justifica? Você tem o melhor salário da Região e a cidade tem essa intensidade de greve. Para você ter uma ideia, como não é legítima essa greve, o dissídio é em maio. Eu não posso dar, em ano eleitoral, nenhum aumento real. Pensando nisso, eu antecipei por lei para poder dar o aumento real. Eu já dei 5%. E acho que eu dei um tiro no pé. Se eu soubesse que eles utilizariam este aumento para fomentar a greve, não teria dado. Mas aí também não é justo que os outros servidores paguem pela irresponsabilidade do sindicato.
Ademário - Eu posso assegurar. Nós cumprimos 100% do nosso plano de governo - Bom Prato, Poupatempo, AME. Nós colocamos em prática o plano de resgatar a Saúde e a Educação. Tem falhas, têm. Mas eu diria, hoje, que são pontuais. Eu peguei, das 52 escolas, 38 com recomendação de interdição do Ministério Público. Eu puxei a folha de 54 para 19 e sem tirar absolutamente nada. É direito, não se tira direito. O que se tira são os acessos de benefícios e privilégios que não comportavam mais. Quando nós éramos 2% do PIB nacional, na década de 80, concederam, mas assim, de uma maneira muito irresponsável. Porque os agentes políticos da época utilizavam a própria Prefeitura como cabo eleitoral. Nós repaginamos um PIB de dívidas, estamos aí hoje com os cofres saneados, com a responsabilidade, fornecedores pagos em dia, servidores pagos em dia. A cidade de Cubatão passa por um momento único de transformação. E nós vamos continuar seguindo, trabalhando dessa forma, porque só através do trabalho que você tem resultado. Nós fomos avançando, trabalhando, e as pessoas conseguiram compreender.
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Ademário - Eu não falo isso por conveniência e oportunidade, não. Em 10 anos, Cubatão não terá mais favelas. Se não tivermos o interrompimento das políticas públicas que nós criamos, Cubatão será a primeira cidade da Baixada Santista a zerar o déficit habitacional. E falo isso com muita tranquilidade, porque eu vivi isso. Hoje nós estamos com os projetos da Vila Esperança e da Vila dos Pescadores, que é consolidação. A comunidade da Mantiqueira vai para o Costa e Silva, já com as obras iniciadas. A Água Fria vai para a Ilha Caraguatá. Então, hoje, quando a gente fala que Cubatão será uma nova cidade, nós falamos com muita, mas com muita propriedade. Eu não falo de continuísmo, eu falo de continuidade das políticas públicas. Eu não tenho nenhuma dúvida que em 10 anos, Cubatão vai ter um salto significativo.
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