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A partir de setembro a população da Zona Noroeste ganhará um Creas (Centro de Referência Especializado de Assistência Social). O equipamento que assiste a quem teve algum direito violado (crianças em trabalho infantil, mulheres e idosos vítimas de violência e outras situações) funcionará na Rua Cananeia, 269, Chico de Paula, no prédio da antiga Fundação Albert Schweitzer.
A Secretaria de Assistência Social (Seas) fechou contrato para utilizar o espaço por três anos. O local estava sem uso por conta do encerramento das atividades da fundação.
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A criação da nova unidade vai facilitar a vida de quem vive na Zona Noroeste, isso porque atualmente, todo o atendimento do Creas está centralizado na Avenida Campos Sales, 128, Vila Nova. Em janeiro último, para melhorar o atendimento, a Seas fez uma divisão interna dos 60 funcionários da unidade, e quem vai trabalhar na ZNO já atende os casos dessa região.
Dos 1.311 casos atendidos no ano passado pelo Creas, 39% (407)dos assistidos residem na Zona Noroeste e nos morros. A chefe do Departamento de Proteção Social Especial da Seas, Rejane Oliveira, aposta que no novo endereço esse número irá crescer.
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“O local ficará mais próximo de quem mora nessa região. E estar no território de quem vive em situação de vulnerabilidade social é importante, inclusive do ponto de vista econômico. Muita gente que não tem dinheiro para ir ao Creas atual, pode ir a pé ou de bicicleta no do Chico de Paula”, explica Rejane.
Negligência e abandono
Dos 407 casos da Zona Noroeste atendidos no Creas no ano passado, cerca de um terço são relativos a negligência e abandono (veja gráfico). O serviço é focado em medidas de proteção, principalmente para crianças, mulheres e idosos, bem como a facilitação para o acesso a políticas públicas que dão suporte para que a proteção se efetive.
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