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Muita alegria e emoção marcaram a missa que celebrou 35 anos do Voluntariado de Assistência Social do Guarujá (Vasg), que atua no Hospital Santo Amaro (HSA). Celebrada pelo padre Luiz Aparecido Tegami na capela do Hospital na tarde de quinta-feira (21), a missa contou com a participação do presidente da Sociedade Santamarense de Beneficência do Guarujá, mantenedora do HSA, Urbano Bahamonde.
Na oportunidade, a prefeita Maria Antonieta de Brito foi representada pela secretária municipal de Coordenação Governamental, Eliane Ribeiro. Após a celebração, Urbano ressaltou a todos a importância do Vasg dentro da instituição, pontuando a atuação de mulheres que se doam em prol dos pacientes. “As 'meninas' do Vasg inspiraram o padre Domênico a criar este grupo. Para fazer parte, tem que ser abnegado. Essas mulheres deixam suas famílias para se dedicarem a quem nem sabem o nome. Todos os dias elas são o único olhar de carinho de dezenas de pessoas que recorrem ao Hospital. São estes rostos que elas levam para casa. E este estímulo é impagável”, comentou.
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Em nome da administração do Hospital, a Irmã Zelinda Maria Tomazzia homenageou a presidente do Vasg, Carmem Sampaio Guenaga (Carminha), com um ramalhete de flores. Carminha dedicou a homenagem as 26 integrantes do grupo. “Don Domênico foi nosso idealizador. Devemos tudo a ele e parabenizo as minhas companheiras, que também fazem a minha parte.
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Histórico – O Vasg começou, no fim da década de 70, quando o padre Domênico Rangoni convidou um grupo de senhoras da alta sociedade para fazer uma recepção acolhedora aos pacientes. Mas o trabalho foi além e elas acabaram executando outras funções, o que resultou na criação do Voluntariado de Assistência Social do Guarujá. Com o passar do tempo, mulheres de diversas origens e classes sociais passaram a compor a equipe. Carminha conduz o Vasg há 22 anos. Ela e mais duas integrantes, são fundadoras do grupo.
O voluntariado é exclusivamente feminino e composto por mulheres com mais de 30 anos. Há uma escala: de segunda a sábado, cada uma reserva quatro horas de um dia da semana para a atividade. “Hoje em dia não temos tanto trabalho, de empurrar macas e trocar camas, pois os protocolos mudaram e é necessário que profissionais técnicos realizem este trabalho, mas podemos ajudar os pacientes em seu leito, quando estão desacompanhados, dando comida, banho e fazendo companhia, ajudando a enfermeira com os cuidados, por exemplos”.
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