Cotidiano

Volume morto do Cantareira será usado a partir de 15/05

Arce assumiu nesta quarta-feira o cargo a convite do governador Geraldo Alckmin, e teve já uma reunião com técnicos e a presidente da Sabesp, Dilma Penna

Publicado em 10/04/2014 às 12:48

Compartilhe:

Compartilhe no WhatsApp Compartilhe no Facebook Compartilhe no Twitter Compartilhe por E-mail

Continua depois da publicidade

O novo secretário de Saneamento e Recursos Hídricos de São Paulo, Mauro Arce, afirmou à Rádio Estadão na manhã desta quinta-feira, 10, que a partir de 15 de maio a Sabesp passará a contar com o volume morto do Sistema Cantareira. Reportagem do Estado desta quinta-feira mostra que a captação de água do volume morto do Cantareira ameaça trazer à tona poluentes depositados no fundo das represas.

Faça parte do grupo do Diário no WhatsApp e Telegram.
Mantenha-se bem informado.

Arce, até então presidente da Companhia Energética de São Paulo (Cesp), assumiu nesta quarta-feira o cargo a convite do governador Geraldo Alckmin, e teve já uma reunião com técnicos e a presidente da Sabesp, Dilma Penna.

Racionamento

Questionado sobre se haverá racionamento, o novo secretário comentou que há resultados da adesão da população ao programa de redução de consumo e que está "olhando de um lado a redução de consumo, de outro a oferta de água, e principalmente confiando na resposta dos consumidores", disse.

Continua depois da publicidade

Em resposta a ouvintes que relataram falta d'água em alguns bairros, o secretário explicou que isso ocorre devido ao remanejamento de carga entre reservatórios - por exemplo do Alto Tietê e do Guarapiranga -, mas que a situação deve se normalizar. "São condições normais."

A captação de água do volume morto do Cantareira ameaça trazer à tona poluentes depositados no fundo das represas (Foto: Divulgação/Sabesp)

Transposição. Sobre o projeto de interligação com o sistema do Rio Paraíba do Sul, que envolve o governo do Rio de Janeiro, Arce citou como exemplo o sistema de energia elétrica, o Sistema Interligado Nacional, para defender que o abastecimento de água também deve prover flexibilidade. "Vejo isso mais como uma solução do que como problema", disse, embora tenha admitido que "é inevitável o problema político, principalmente no ano que estamos vivendo".

Continua depois da publicidade

Arce lembra que o Rio de Janeiro já transpõe água do Paraíba desde a primeira metade do século passado. "O uso prioritário, até por lei, da água é o abastecimento das pessoas. Pensando dessa forma é que a gente deve avançar", concluiu.
 

Mais lidas

Conteúdos Recomendados

©2024 Diário do Litoral. Todos os Direitos Reservados.

Software