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O volume de chuva registrado em junho no Sistema Cantareira atingiu 39,7 milímetros (mm). O volume esperado para o período era de 58,5 mm. Com isso, o nível chegou a 19,9% da capacidade de armazenamento do manancial, sem considerar a reserva técnica (a água que fica abaixo das comportas). Segundo informações diárias da Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo (Sabesp), incluindo esse volume, o nível é de 15,4%. Há exatos 12 meses, o nível do sistema era de 20,6%.
O nível do Sistema Alto Tietê registrou hoje (30) 20,6%, o mesmo alcançado há um ano. Entretanto, há um ano havia chovido 11,2 mm em todo mês de junho. Neste ano, as chuvas chegaram a 38,2 mm. A média histórica é de 55,5 mm. Para tentar melhorar a situação do sistema, o governo paulista começou ontem (29) a captar água do Rio Guaió, que ampliará em mil litros a vazão do Alto Tietê,
O Sistema Alto Tietê é formado por cinco represas (Ponte Nova, Paraitinga, Biritiba-Mirim, Jundiaí e Taiaçupeba), todas alimentadas pela chuva e pelos rios. A entrada de mais um rio para alimentar as represas aumentará o nível do sistema. Serão beneficiados mais de 300 mil moradores de Arujá, Ferraz de Vasconcelos, Itaquaquecetuba, Poá, Suzano e Mogi das Cruzes, além de parte de Guarulhos e parcela da zona leste da capital.
No sistema Guarapiranga, o nível hoje atingiu 75% da capacidade. Em junho, choveu 27,2 mm, bem menos que a média histórica de 53,7 mm. Há um ano, havia chovido 28 mm e o nível alcançado 71,8%. No Alto Cotia, com média de 57,8 mm para o período, choveu 13mm em junho, elevando o nível para 63,6%. Ainda que tenha chovido mais (27,4 mm), há um ano o nível registrado chegou a 46,7%.
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O volume armazenado do Sistema Rio Grande alcançou 92%, enquanto a pluviometria acumulada no mês atingiu 44,4 mm. A média histórica é 60,3 mm. Há um ano, o nível era o mesmo, mas as chuvas chegaram a 38,4 mm. No Alto Cotia, o nível de junho ficou menor que no mesmo período do ano passado (71,7% contra 99%). Neste ano, choveu 200,4 mm no reservatório, volume quase quatro vezes maior que os 56,3 mm do ano passado. A média histórica para o mês é 95,4 mm.
No dia 22, a presidenta Dilma Rouseff e o governador de São Paulo, Geraldo Alckmin, assinaram contrato entre o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) e a Sabesp para financiamento de obras de interligação entre as represas Jaguari, na Bacia do Rio Paraíba do Sul, e Atibainha, no Sistema Cantareira.
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A obra deve ficar pronta em 2017 e atenderá toda região metropolitana da capital paulista. O investimento total será de R$ 830,5 milhões, sendo R$747 milhões do BNDES e R$ 83,5 milhões da contrapartida da Sabesp. Segundo o governo estadual, a interligação duplicará a capacidade de reserva das duas represas, passando de 1 bilhão de metros cúbicos para 2,1 bilhões de metros cúbicos, o que permitirá o bombeamento de mais 5 metros cúbicos de água por segundo (m³/s) para o Sistema Cantareira.
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