Cotidiano

Você sabe quais são os lugares mal-assombrados de Santos?

Livro 'Para Quem Acredita em Fantasmas', lançado pelo cineasta Dino Menezes, reúne várias histórias assustadoras da Cidade

Natalia Cuqui

Publicado em 05/08/2019 às 18:28

Atualizado em 05/08/2019 às 18:28

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Livro reúne crônicas assustadoras em Santos / Nair Bueno/DL

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Em 473 anos de existência, a cidade de Santos reúne muitas histórias em cada bairro que possui, sejam elas boas ou ruins. Como toda cidade antiga, muitos relatos falam de atividades paranormais e aparições fantasmagóricas.

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Pensando nisso, o cineasta Dino Menezes escreveu um livro, chamado de "Para Quem Acredita em Fantasmas", com design e diagramação de Vanessa Rodrigues Aguiar. Tudo começou há mais ou menos dois anos, com a ideia de gravar um filme sobre o Jack Estripador em Paranapiacaba, onde o serial killer teria vivido por um tempo. Ao voltar para Santos, Dino não encontrou nada catalogado sobre histórias de terror na cidade e resolveu pesquisar sobre elas.

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Dino passou então a publicar as crônicas na internet e a repercussão foi tão grande que ele passou a receber depoimentos de pessoas que também sentiram uma "sensação" estranha em certos lugares.

Logo, essa pesquisa virou uma coletânea em formato de livro, que já teve sua 1ª tiragem esgotada e está caminhando para uma segunda edição.

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As lendas

A história do Hospital Santa Casa de Santos, perto da entrada da cidade foi a que mais fez sucesso na internet e deu vários relatos sobre atividades paranormais. Reza a lenda que uma freira chamada Araceli faleceu no hospital em 1873 e vaga pelo hospital até hoje cuidando dos doentes.

Já no Porto de Santos, o que mais chama atenção - além de trechos abandonados - é a história de Maria Féa, uma mulher grávida que foi assassinada pelo marido e teve seu corpo encontrado em uma mala por ali. Dizem que seu espírito vagueia pelo porto pedindo ajuda e desaparecendo.

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A Casa da Frontaria Azulejada, também no Centro de Santos, é onde está o espírito de uma menina negra que foi aprisionada numa caixa e morreu. Dizem que é possível ouvir até mesmo o choro da garota nas madrugadas de Santos ao colocar o ouvido na porta.

Mas engana-se quem pensa que as histórias assombradas habitam apenas o Centro Histórico. A Pinacoteca Benedito Calixto, na orla da praia, já foi inclusive um asilo de inválidos e abriga, no segundo andar, um vulto de um senhor que usa roupas escuras. Coincidentemente, o segundo piso hoje é fechado ao público, despertando toda sorte de lendas.

Na trilha do terror

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A parte dois do livro sai da cidade de Santos e já está em produção, reunindo histórias de terror ao redor do Brasil, com previsão de lançamento para fevereiro de 2020 e intitulado "Para Quem Acredita em Fantasmas: Histórias Extraordinárias". Dino conta que muita gente o procura para elogiar seu trabalho.

O fato do autor ter crescido em frente a um cemitério tombado em Belém do Pará despertou sua curiosidade por histórias de terror. Entrar na área de cinema também fez com que o cineasta trabalhasse em produções do gênero, o que proporcionou a ele que conhecesse, inclusive, o famoso Zé do Caixão.

Além de entrar no mundo literário, o episódio piloto de uma série inspirada no primeiro livro já está sendo divulgado e pode ter continuação em breve. "No audiovisual em formato de vídeos na internet eu posso alcançar muito mais gente", diz.

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