Cotidiano
O Diário explica em que pé estão as negociações entre as cidades e os planos dos governos para a chegada do Veículo Leve sobre Trilhos
Estudos e projetos já estão em andamento no litoral de SP e milhares de passageiros poderão ser beneficiados / Divulgação
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Guarujá, Cubatão e Praia Grande podem, em um futuro próximo, passar a contar com linhas e estações do Veículo Leve sobre Trilhos (VLT).
Estudos e projetos já estão em andamento no litoral de SP e milhares de passageiros poderão ser beneficiados.
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Sobre essa questão, o Diário do Litoral explica em que pé estão as negociações entre as cidades e os planos dos governos para a chegada do VLT.
A quarta fase do VLT no litoral de SP já está em estudos e deve chegar ao Guarujá, por meio do túnel submerso que ligará a cidade à Santos. Neste caso, haverá um espaço destinado exclusivamente ao veículo.
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Para se deslocar ao Guarujá, o VLT sairia da Estação Porto (em Santos), atravessaria o túnel pelas faixas centrais e seguiria o eixo dos acessos viários do túnel (no lado de Guarujá) até a Estação 14 Bis, no canteiro da Av. Santos Dumont, nas proximidades da própria Praça 14 Bis, em Vicente de Carvalho.
Esta extensão terá quase 2,5 km, com traçado inserido nas faixas centrais do túnel imerso e no eixo dos acessos viários que serão objeto de melhorias.
Vale ressaltar que ainda não há data para início das obras.
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Em entrevista ao Diário do Litoral, Alberto Mourão (MDB), prefeito eleito de Praia Grande, afirmou que o Veículo Leve sobre Trilhos (VLT) está para ele como a urbanização da orla e a Via Expressa Sul estiveram em outros momentos de sua trajetória política. É prioridade, quase uma obsessão.
Pelos cálculos do político experiente, o novo ramal introduziria perto de 50 mil passageiros/dia no sistema, elevando o movimento do VLT na região para cerca de 70 mil usuários/dia.
O percurso teria aproximadamente 25 quilômetros e partiria da Ponte dos Barreiros, em São Vicente, até a divisa com Mongaguá.
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Para contornar os impactos ambientais no manguezal logo após a ponte, Mourão sugere que o metrô de superfície trafegue em viaduto exclusivo por 400 metros, até chegar à área que por muitos anos serviu à plantação de chuchus.
A partir daí, seriam 3.280 metros até o bairro do Tude Bastos.
Em seguida, o VLT seguiria o traçado da Via Expressa Sul até a Curva do S, onde passaria a ocupar a faixa de domínio da antiga Ferrovia Santos-Juquiá. O fim da linha seria no Jardim Solemar.
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Também não há prazo para lançamento do edital para contratação da obra pelo Estado.
Em Cubatão, a chegada do VLT está mais longe, mas, em 2023, os vereadores aprovaram a criação de uma Comissão Especial de Vereadores (CEV) que discutirá a integração do transporte entre as cidades de Cubatão, Santos e São Vicente.
A iniciativa, de Rodrigo Alemão (PSDB), busca pensar em projetos para facilitar a circulação entre os municípios da região metropolitana da Baixada Santista, como o Veículo Leve Sobre Trilho (VLT), o Bus Rapid Transit (BRT), o trem de vagão e o transporte hidroviário.
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Na justificativa, o parlamentar lembrou que Cubatão tem um dos maiores polos industriais da América Latina, ocupando um lugar de destaque no cenário econômico do Brasil.
O vereador ressaltou que os trabalhadores que atuam nas empresas da cidade sofrem diariamente com congestionamentos no Sistema Anchieta/Imigrantes, principalmente em épocas de safra.
Para Rodrigo Alemão, esses problemas no trânsito acabam interferindo na rotina de muitos moradores da região, o que exige uma melhor integração entre os municípios da Baixada Santista.
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