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O céu ainda estava escuro, nesta quarta-feira, 29, em Borborema, no interior de São Paulo, quando começou a missa de corpo de presente de dez das 11 vitimas do acidente na Rodovia Deputado Leônidas Pacheco Ferreira (SP-304), em Ibitinga Cerca de 800 pessoas - entre familiares, amigos e moradores da cidade - estiveram presentes no ginásio esportivo para, primeiro, uma celebração católica e, depois, evangélica.
Em pares, os caixões eram levados ao Cemitério Municipal Antônio Barbosa, próximo ao local do velório, a partir das 8 horas. Os corpos de duas professoras, Margarete dos Santos e Márcia Biasotto, foram os primeiros a deixar o ginásio. Na saída, o ritual de entrada se repetia: aplausos, choro e comoção.
Os que foram prestar as últimas homenagens na manhã desta quarta-feira, 29, davam as mãos enquanto os caixões se preparavam para sair. Ônibus da frota municipal de Borborema ajudam a levar os parentes até o cemitério. Apenas o corpo de uma professora foi levado para Itápolis, onde foi velado.
"É duro para a família inteira. Tem de ter muita força e ontem já não tive...", afirma Sebastião da Silva, de 64 anos, avô de uma das vítimas.
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Durante o velório, na tarde desta terça-feira, 28, Silva precisou ser socorrido para o posto de atendimento, que foi montado com quatro macas aos fundos da quadra, quando o corpo do neto, Thayro Polimeno, chegou ao local. "Depois que tomei o remédio, melhorei", diz. "Remédio para quê?", pergunta a reportagem do jornal O Estado de S. Paulo. "Não sei. Me deram, eu tomei."
Segundo a prefeitura de Borborema, dois jovens, um menino e uma menina feridos no acidente ainda correm risco de morte. Eles foram transferidos para o Hospital de Bauru, onde seguem na Unidade de Terapia Intensiva (UTI).
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