Cotidiano

Vistoria de armadilhas do Aedes aegypti mostra índice de infestação nos bairros de Santos

Armadilhas são instaladas em residências e locais previamente selecionados

Da Reportagem

Publicado em 30/11/2023 às 11:30

Atualizado em 30/11/2023 às 13:55

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rmadilhas atraem as fêmeas do Aedes aegypti (responsáveis pela transmissão da doença), prendendo-as a um cartão adesivo, fixado no interior de um vasilhame de plástico preto / Isabela Carrari/PMS

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Tida como mais importante aliada no combate ao Aedes aegypti, as 480 armadilhas de monitoramento do mosquito distribuídas pela Cidade são vistoriadas semanalmente por agentes de Combate às Endemias da Secretaria Municipal de Saúde (SMS).

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Cada armadilha, chamada de ‘mosquitrap’, é avaliada quanto à captura de fêmeas do mosquito vetor de doenças como dengue, zika e chikungunya.

A agende responsável pelo trabalho da equipe, Mariliza Prieto, explica que com o número de fêmeas coletadas semanalmente nas armadilhas faz-se a atualização do mapa do Aedes aegypti, localizado no Santos Portal. O mapa indica o índice de infestação vetorial nos bairros monitorados, representando, de acordo com a cor da armadilha, o risco de transmissão viral na localidade. Verde significa que não houve coleta de fêmea na semana; amarela, uma fêmea coletada; laranja, duas fêmeas coletadas; vermelha, três ou mais.

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As armadilhas são instaladas em residências e locais previamente selecionados. Semanalmente o monitoramento é realizado para observar se há fêmeas do mosquito na região próxima onde a armadilha está localizada. Os resultados das contagens são mapeados para facilitar a visualização e disponibilizados para toda a equipe, propiciando a aplicação de medidas eficazes das ações de controle ao Aedes aegypti.

“O monitoramento das armadilhas subsidia a organização das ações dos agentes de combate a endemias, somando-se aos demais trabalhos no enfrentamento para eliminação dos focos e criadouros dos mosquitos, como nebulização, aplicação de inseticida, visitas casa a casa, entre outras atividades específicas, antes que a infestação se amplifique no território, além de evitar o surgimento de novos casos de arboviroses”, explica Mariliza.

COMO FUNCIONAM

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As armadilhas atraem as fêmeas do Aedes aegypti (responsáveis pela transmissão da doença), prendendo-as a um cartão adesivo, fixado no interior de um vasilhame de plástico preto. O objeto é um recipiente semelhante a um vaso de planta, preenchido com água (que fica parada), e contém um saquinho com um líquido com cheirinho de mato (atraente sintético) para chamar a atenção do mosquito. “Dessa maneira, além de impedir que a fêmea deposite os ovos em outros locais, a armadilha permite que a população de mosquitos, na região, seja estimada”, ressaltou a agente.

Segundo Mariliza é essencial a participação da população nessa estratégia. “É de fundamental importância que os moradores que colaboram com o programa das armadilhas sigam corretamente as instruções dos agentes de endemias em relação à manutenção das armadilhas na residência, comércio ou nas proximidades como, por exemplo, não mexer no equipamento. As armadilhas são uma ferramenta de monitoramento do mosquito naquela localidade e a presença no local não oferece nenhum risco aos moradores”.

VOLUNTÁRIOS

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Para o manobrista Wellington da Silva, funcionário em um local onde foi instalado um ‘mosquitrap’, o monitoramento é importante para a segurança da saúde de todos. “Bom saber que a Prefeitura faz esse trabalho preservando a saúde de toda população, trazendo proteção não só para o meu local de trabalho, mas para todo o bairro e região”.

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