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Em 24 horas, a 10.ª Virada Cultural de SP teve 56 presos em flagrante entre 108 indiciados por crimes como roubo, furto e tráfico de drogas. O levantamento da Polícia Militar foi apresentado nesta segunda-feira, 19, pelo comandante-geral Benedito Roberto Meira. Houve também 20 adolescentes apreendidos por infrações durante o evento.
Ao todo, a polícia abordou e qualificou 16.686 pessoas - a maioria entre a meia-noite e 6h de domingo. Isso significa que o número de detidos e encaminhados para as delegacias é muito maior do que os 108 indiciados. Segundo o comandante, só nas primeiras horas do evento, foram encaminhados mais de 60 pessoas para as delegacias por causa dos chamados bondes - grupos que promovem arrastões. Nessas situação, muitos são liberados por não haver provas contra eles.
Ao todo, foram registradas 30 vítimas, a maioria delas (18) por roubo. Como nem todas as pessoas registraram ocorrência por causa das delegacias lotadas, esse número ainda não é total. Entre os feridos, sete pessoas foram baleadas, mas não houve mortos como na edição anterior.
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Prefeitura
O prefeito de São Paulo, Fernando Haddad (PT), disse na manhã desta segunda-feira que as secretarias municipais fizeram um "excelente trabalho" na Virada Cultural de 2014 e que, apesar dos casos de violência, a Polícia Militar agiu para combater abusos. As declarações foram feitas após o prefeito participar da abertura da Reunião Geral da Frente Nacional de Prefeitos em um hotel no centro da capital.
"No que concerne à Prefeitura, acho que foi feito um excelente trabalho pelas secretarias de Cultura e Serviços. A programação foi aprovada pelas pessoas com as quais eu conversei e fizemos um trabalho melhor em relação a iluminação e limpeza", afirmou Haddad. Sobre os episódios de violência, o prefeito disse que teve informações de que a "polícia atuou firmemente" e destacou a cultura como forma de combate ao crimes.
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"Para nós é importante que a polícia se tenha feito notar e que tenha agido para coibir os abusos de uma cidade que, nós sabemos, enfrenta uma questão grave de segurança pública. É com mais cultura que nós vamos corrigir esse problema e não com menos", disse.