Cotidiano

Vila mais famosa do mundo chega aos 103 anos

Conhecido no mundo todo por abrigar o Santos Futebol Clube, o bairro Vila Belmiro faz aniversário nesta quinta-feira (14).

Pedro Henrique Fonseca

Publicado em 13/02/2013 às 20:45

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Conhecido no mundo todo por abrigar o Santos Futebol Clube, o bairro Vila Belmiro completa nesta quinta-feira (14) 103 anos. Mesmo com o agito dos jogos do Peixe, mantém o sossego das cidades do interior, com muitos sobrados, prédios e casarios charmosos das décadas de 30 e 40.

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O nome é uma homenagem a Belmiro Ribeiro de Moraes e Silva – segundo prefeito eleito na cidade pelo voto popular, de 1911 a 1914. Pouco mais de 8.600 pessoas vivem no bairro, delimitado pela av. Senador Pinheiro Machado, rua Joaquim Távora, av. Ana Costa e rua Carvalho de Mendonça.

Aos moradores, proporciona acesso rápido ao Pronto Socorro Central, a dois hospitais e abriga a escola municipal Professora Maria Emília Reis, que atende 570 alunos. Na Vila, a prefeitura atendeu reivindicações de moradores e reurbanizou recentemente a praça Paulo Fernandes Gasgon, situada à Avenida Pinheiro Machado. Recuperou o recanto, na confluência do canal 2 com ruas Guararapes e Carvalho de Mendonça, e nesta última também fez obras de pavimentação e drenagem.

O nome é uma homenagem a Belmiro Ribeiro de Moraes e Silva, segundo prefeito eleito na cidade (Foto: Divulgação)

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Didi, barbeiro de Pelé

Na Vila, há mais de 50 anos, também está uma figura ilustre cheia de história para contar. É o Didi, vulgo cabeleireiro do Rei Pelé desde sua juventude. A barbearia fica instalada perto da rua Princesa Isabel, o endereço oficial do estádio, e mais parece uma loja de souvenires, de tão enfeitada que é com artigos do time do coração. São mais de 60 quadros, com fotos dos jogadores, do Pelé, flâmulas, toalha, almofada, camisetas e outros badulaques do peixe.

“Ser barbeiro do Rei Pelé na vila mais famosa do mundo é motivo de muito orgulho para mim. Qualquer barbeiro queria estar no meu lugar”, contou Didi, que criou o topete do jogador usado até hoje. “Esse bairro é especial para mim. Passo mais tempo aqui do que em casa. É onde ganho meu pão, os vizinhos são muito acolhedores e aqui é muito sossegado, tirando os dias de jogo que viram uma festa”.

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