Vila de São Vicente pode virar filme

A história da primeira vila do Brasil, São Vicente, agora contada em um longa metragem. O tema foi tratado, esta semana, em São Paulo, durante encontro do secretário da Cultura vicentino, Amauri Alves, com o cineasta Ugo Giorgetti, que contou também com a presença do ator Hélio Cícero, já veterano no elenco do espetáculo da Encenação da Fundação da Vila de São Vicente.

O encontro aconteceu na sede da SP Filmes, intermediado por Hélio Cícero, um entusiasta da ideia. "A partir de um contato de Hélio, surgiu a oportunidade da elaboração de um projeto para a produção de um filme longa metragem, tendo a história da Vila de São Vicente como argumento principal", adianta Alves.

"Com uma obra de grande representatividade e sucesso de público e de crítica, em toda a sua carreira, o cineasta se interessou em produzir um filme tendo como ponto de partida a história do início da colonização brasileira, com ênfase para os acontecimentos na Vila de São Vicente", acrescenta o secretário.

O próximo passo será a elaboração do projeto, com a participação de Hélio Cícero em parceria com a SP Filmes e a Secretaria da Cultura. Ugo Giorgetti trabalha como roteirista e diretor de filmes publicitários desde 1966, a princípio nas agências Alcântara Machado, C&N, Denison e Proeme, mais tarde nas produtoras Cia. de Cinema, Frame e Espiral.

No início dos anos 1970 realizou dois curtas-metragens sobre aspectos da cidade de São Paulo. Seu primeiro longa Quebrando a Cara, iniciado em 1977, mas lançado apenas em 1986, é um documentário rodado em 16 mm sobre a carreira e as lutas do boxeador Éder Jofre. Seguiram-se outros trabalhos, vários deles premiados.