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Sinal amarelo para escritórios, condomínios residenciais e comerciais, bancos, prédios públicos e demais edificações que utilizam sistema de monitoramento de segurança por câmeras via telefonia móvel. A grande quantidade de acessos à Internet, principalmente por turistas e veranistas que estarão na Baixada Santista durante a virada de ano deverá causar sobrecarga na rede causando um verdadeiro apagão cibernético na região.
A informação é do técnico de segurança patrimonial Sidnei Catalã, proprietário da Base Gerenciamento de Risco. Segundo ele, infelizmente, há pouco o que fazer, pois o sistema de telefonia móvel se torna ineficiente em função da fraca banda larga da Região. “Não é de hoje que o sinal da Internet na Baixada é ruim. Agora, no final de ano, em função da demanda, vai piorar ainda mais, principalmente entre 31 de dezembro e 1 de janeiro. No Natal, muitos clientes já reclamaram das dificuldades obtidas para acessar as imagens de seus estabelecimentos pelo celular”, afirma.
Catalã explica que a única saída é as operadoras melhorarem o sinal. Mas como isso não depende só da pressão dos usuários, os bens patrimoniais, monitorados por celular, deverão permanecer vulneráveis nessa virada. Existe o sinal via rádio, mas é pouco usado por ser muito caro. “Só fica mais em conta quando mais de uma empresa divide os custos. Uma pessoa bancar sozinha é complicado”.
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Advogado teve dificuldades no Natal
advogado santista Hemilton Carlos Costa, proprietário da Morilho Imóveis, na Ponta da Praia, sabe o que é ficar sem poder monitorar seu escritório pelo celular. Há meses que ele convive com oscilação de sinal na da Internet e, consequente, com um sistema de monitoramento pouco eficaz.
Este Natal difícil para ele. “Meu sistema comporta 16 câmeras. Possuo quatro que não me permitem um acesso satisfatório via celular. Outros advogados conhecidos também estão se queixando do sinal fraco da Internet que prejudica o monitoramento de seus imóveis. Eu consultei empresas de segurança e elas confirmaram o problema”, afirma Costa.
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O advogado revela que as empresas de telefonia não estão respeitando as normas da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel). “Nós reclamamos, as operadoras melhoram o sinal por alguns dias e depois tudo volta a ser como antes. Isso é brincar com o consumidor. A situação vem piorando desde que começou a falta de água em São Paulo, quando o número de pessoas aumentou na Baixada. Com o monitoramento deficitário, eu e os funcionários estamos nos revezando e vindo pessoalmente checar a segurança do escritório”, finaliza.
Baixada terá sistema integrado
Vale lembrar que um sistema de videomonitoramento integrado será implantado na Baixada Santista. A proposta foi apresentada recentemente numa reunião do Conselho de Desenvolvimento da Baixada Santista (Condesb), na sede da Agência Metropolitana da Baixada Santista (Agem).
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O projeto, que engloba as nove cidades da Região, contará com 2.541 câmeras, espalhadas em 553 pontos. Ele está dividido em três etapas e a primeira terá um investimento de R$ 80 milhões do Governo de São Paulo. O edital de licitação para a contratação da empresa que irá realizar a implantação deve ser publicado no primeiro trimestre de 2015. Após o anúncio da vencedora, o prazo estipulado para o início do funcionamento é de 24 meses.
Atualmente, a Baixada Santista conta com 1.712 câmeras. Com o sistema integrado, a Região receberá 829 equipamentos. A primeira etapa se concentrará nos acessos aos municípios, com 18 pontos e 58 câmeras novas, e contará com um sistema de reconhecimento de placa e características específicas dos veículos que chegarem à Baixada.
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Temporada
A Baixada Santista já conta com efetivo policial reforçado por 1.862 policiais militares, que se juntam aos 3.200 já existentes na Região. Além disso, 134 viaturas vindas de outros locais do Estado são incorporadas durante este período. A novidade fica por conta de três veículos utilizados durante a Copa do Mundo, que estarão posicionados em Praia Grande, Guarujá e entre Santos e São Vicente.
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