Cotidiano

Viagem de Obama a Selma é adiada por riscos à segurança

O presidente, a primeira-dama Michelle Obama e as filhas do casal, Sasha e Malia, tinham viagem marcada para sair da Casa Branca às 10h30 no horário local

Pedro Henrique Fonseca

Publicado em 07/03/2015 às 15:26

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A viagem do presidente norte-americano Barack Obama para a cidade de Selma, no Alabama, foi adiada em razão de diferentes preocupações com a segurança.

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Um porta-voz do serviço secreto dos Estados Unidos disse que durante a manhã em Washington que um carrinho de um vendedor de rua parecia estar pegando fogo próximo à Casa Branca. Paralelamente, um cão policial alertou autoridades sobre um veículo parado alguns quarteirões à frente. O incidente ainda está sendo investigado, segundo o porta-voz.

O presidente, a primeira-dama Michelle Obama e as filhas do casal, Sasha e Malia, tinham viagem marcada para sair da Casa Branca às 10h30 no horário local (15h30 no horário de Brasília). Eles deveriam embarcar num voo de dez minutos até a base aérea de Andrews antes de embarcarem no avião oficial da presidência.

Obama é esperado para discursar durante o evento que lembra o 50º aniversário de um marco no movimento pelos direitos civis. O "domingo sangrento" foi o dia de 1965 em que a polícia atacou pessoas que participavam de uma passeata pelo direito ao voto.

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A viagem de Barack Obama para a cidade de Selma, no Alabama, foi adiada (Foto: Associated Press)

Há pouco, a comitiva de veículos presidenciais estava estacionada do lado de fora da Casa Branca, de acordo com jornalistas, o que sugere que a família Obama deverá viajar até a base aérea por terra e não mais por ar.

Para Obama, a viagem a Selma conclui a presença do primeiro presidente negro dos Estados Unidos nos três principais eventos que lembram a luta pelos direitos civis no país.

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Em 2013, Obama discursou no 50º aniversário do discurso de Martin Luther King - , aquele que começou com a célebre frase "eu tenho um sonho" - na escadaria do Memorial a Lincoln. No ano passado, ele falou durante o 50º aniversário da assinatura da Lei dos Direitos Civis pelo presidente Lyndon B. Johnson, em 1964.

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