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O presidente da Câmara, Aguinaldo Araújo (PDT), e os vereadores Dinho Heliodoro (SDD) e Ivan Hildebrando (PDT) protocolaram ontem uma representação no Ministério Público do Estado de São Paulo (MP-SP) pedindo uma ação civil contra o Governo estadual em virtude da paralisação das obras de duplicação no viaduto Rubens Paiva, no Jardim Casqueiro.
Os vereadores esperam que o MP intervenha nessa questão de modo que o Governo estadual retome imediatamente as obras e que o viaduto possa entregue à população o mais rápido possível.
O Estado iniciou a duplicação no segundo semestre de 2013 com prazo previsto para término em dezembro de 2014, tendo investimentos na ordem de R$ 43 milhões. A obra manteve ritmo acelerado até outubro do ano passado, quando chegou a contar com 130 funcionários.
Na representação, os vereadores explicam que, após esse período eleitoral, o número de trabalhadores e o de máquinas utilizadas na duplicação foi reduzido drasticamente. Em março deste ano, os parlamentares verificaram que existiam poucos operários no local da obra.
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Numa reunião da Comissão Especial de Vereadores (CEV) que investiga os reais motivos para o atraso na conclusão das obras, Paulo Sérgio Mantoanelli, engenheiro da unidade de Cubatão do Departamento de Estradas de Rodagem (DER), admitiu que os recursos disponíveis para finalizar a duplicação não são suficientes. Ele ainda disse que por conta do contingenciamento de verbas aplicado pelo Governo do Estado, o cronograma de obras teve que ser revisto.
Na oportunidade, o Estado respondeu aos questionamentos através do DER, afirmando que em razão do início desta nova gestão, o orçamento das obras rodoviárias, com recurso do Tesouro do Estado, está em fase de reprogramação. Por este motivo, o ritmo de obras na SP-150 (Rodovia Anchieta) está sendo reajustado e o DER segue em negociações com a empresa Azevedo & Travassos, responsável pelos serviços.
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A duplicação do viaduto Rubens Paiva é vista como medida estratégica porque promete eliminar um dos principais gargalos viários de Cubatão. Por conta do aumento populacional na região, o trânsito nos arredores da obra está caótico, principalmente nos horários de pico.
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