Cotidiano

Vereador denuncia obra abandonada em Santos

Benedito Furtado (PSB) quer explicações sobre uso da verba e entrega. Com início em novembro de 2013 e término marcado para janeiro último, a obra virou um terreno abandonado

Publicado em 05/11/2015 às 12:10

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“É inadmissível uma cidade que todos os anos vivencia uma epidemia rde dengue, deixar seu próprio patrimônio ‘a mercê’ da proliferação de mais mosquitos, potencializando o surgimento de novos casos da doença”, afirma o vereador Benedito Furtado (PSB), ao se referir a obra abandonada pela Prefeitura de Santos, na Rua Amador Bueno, 446, no Centro.

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No lugar, a Reportagem constatou que praticamente só existe a placa anunciando a construção de um Centro Especializado de Assistência Social (Creas), orçado em pouco mais de R$ 2,3 milhões. Com início em novembro de 2013 e término marcado para janeiro último, a obra virou um terreno abandonado.

“O que se vê no local são entulhos, fios soltos, lama, água parada e mato. Moradores próximos ao local afirmam que a água atrai mosquitos e que, constantemente, uma tubulação que sai de dentro do terreno jorra água com odor muito forte”, afirma Furtado, em requerimento enviado ao prefeito Paulo Alexandre Barbosa (PSDB).

No documento, o vereador quer explicações sobre o atraso da obra; qual o valor investido até o momento; qual o montante disponibilizado pela Caixa Econômica Federal (CEF); quando a obra será entregue e qual a justificativa da obra estar abandonada.

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Obra parada fica na Rua Amador Bueno, 446, Centro (Foto: Luiz Torres/DL)

Meses escavando

A Prefeitura de Santos, por intermédio da Assessoria de Imprensa, revela que o local vai abrigar novo Centro Pop, destinado às pessoas em situação de rua. Atualmente o serviço é prestado na Rua Conselheiro Saraiva, 13, em imóvel do Albergue Noturno.

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Sobre a obra parada, informa que, até o momento, foi escavado e estaqueado o terreno para a edificação de um prédio que terá subsolo, térreo e mais dois pavimentos). Durante a preparação da estrutura de contenção no subsolo, com a execução de paredes laterais, foi identificada a necessidade de adequações no projeto estrutural. Por se tratar de verbas federais, tais modificações precisam passar por apreciação da Caixa Econômica Federal. Atualmente a situação está na fase de alteração contratual.

“É importante destacar que a empresa responsável pela construção mantém bomba de sucção para escoamento da água parada das chuvas. O material depositado no terreno é destinado à realização da obra e o fio faz a ligação de energia para os equipamentos”, explica se referindo ao material constatado pelo vereador.
 

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