Cotidiano

Vendas do comércio paulistano têm o pior 1º semestre desde 2009, revela ACSP

O relatório indica ainda que as compras à vista e a prazo caíram respectivamente, 4,4% e 3,4% em relação ao primeiro semestre de 2014

Pedro Henrique Fonseca

Publicado em 01/07/2015 às 19:41

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As vendas do comércio na capital paulista tiveram o pior resultado para um primeiro semestre desde 2009, aponta balanço divulgado nesta quarta-feira, 1, pela Associação Comercial de São Paulo (ACSP). A queda foi de 3,9% em comparação com o mesmo período do ano passado. No primeiro semestre de 2009, o recuo registrado foi de 6,50%.

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O relatório indica ainda que as compras à vista e a prazo caíram respectivamente, 4,4% e 3,4% em relação ao primeiro semestre de 2014.

Em nota, o presidente da ACSP e da Federação das Associações Comerciais do Estado de São Paulo (Facesp), Alencar Burti, afirma que o varejo vem sendo impactado pela atual conjuntura econômica desfavorável, como as altas do desemprego e da taxa de juros.

Entretanto, para Burti, as expectativas para o comércio são boas no médio prazo. "Se avaliarmos, dentro da perspectiva histórica, outros anos de crise econômica, como 1999, 2009 e 2003, é possível inferir que a recuperação virá. Talvez venha no fim de 2015. Mas, provavelmente, isso vai ocorrer no ano que vem", ressalta.

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A queda foi de 3,9% em comparação com o mesmo período do ano passado (Foto: Luiz Torres/DL)

Já a inadimplência dos consumidores apresentou redução de 8,2% no primeiro semestre ante o mesmo período de 2014, de acordo com o Indicador de Registro de Inadimplentes (IRI), que mede o volume de carnês em atraso. Os cancelamentos de dívidas também sofreram queda, de 10,9%, segundo o Indicador de Recuperação de Crédito (IRC).

"Enquanto houver desemprego alto, não adianta tentar renegociar as dívidas. O consumidor vai continuar jogando-as para frente e priorizando outras coisas. Ao mesmo tempo, embora a inadimplência esteja sob controle, é importante que as empresas se concentrem nas renegociações com categorias mais imunes ao desemprego, como aposentados e servidores públicos", diz Burti.

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