Cotidiano
Ao contrário do planejado, o desejo do próprio Ricardinho de ser cremado e ter as cinzas jogadas no mar da Guarda do Embaú e no Havaí não será atendido por enquanto
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O corpo do surfista catarinense Ricardo dos Santos, o Ricardinho foi velado durante a madrugada desta quarta-feira no salão paroquial da Guarda do Embaú, em Palhoça (SC). Cerca de 1,5 mil pessoas compareceram ao local para prestar homenagem e apoio à família. O caixão chegou por volta das 22 horas em meio a aplausos.
Ao contrário do planejado, o desejo do próprio Ricardinho de ser cremado e ter as cinzas jogadas no mar da Guarda do Embaú e no Havaí não será atendido por enquanto. A família optou pelo enterro, para que o corpo esteja disponível caso a investigação de sua morte necessite uma exumação. O sepultamento será no cemitério de Paulo Lopes, cidade vizinha a Palhoça.
O surfista morreu no início da tarde desta terça-feira ao não resistir aos ferimentos provocados por três tiros que levou na última segunda. Os disparos foram na região do tórax e abdômen e mesmo depois de ser submetido a quatro cirurgias, o quadro de hemorragia não foi solucionado e ele teve ainda uma parada cardíaca.
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Ricardinho, que tinha 24 anos, foi baleado na porta de sua casa na Guarda do Embaú, em Palhoça. Os disparos foram feitos pelo policial militar Luiz Paulo Mota Brentano, que é está preso no quartel da PM em Florianópolis. De acordo com testemunhas, o surfista discutiu com o policial e seu irmão após a dupla parar o carro sobre um cano da obra que estava sendo realizada pelo seu avô, Nicolau dos Santos. Depois do desentendimento, o jovem levou três tiros.
Em depoimento, o policial alegou ter agido em legítima defesa e afirmou que Ricardinho estava com um facão. Porém, o delegado responsável pelo caso, Marcelo Arruda, disse que não foi encontrado na casa do surfista nenhum facão.
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