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O corpo da atriz Yoná Magalhães, que morreu ontem (20) no Rio de Janeiro vítima de complicações após uma cirurgia no coração, foi velado na manhã de hoje (21) no Memorial do Carmo, no Caju. O velório reuniu fãs, amigos e parentes,
O aposentado Nilramos Soares, 70 anos, foi figurante de alguns trabalhos em que a atriz esteve presente. “Além de ser excelente atriz, era uma pessoa muito humana, que transbordava alegria dentro e fora do estúdio. Sempre cumprimentava a todos sem nenhuma distinção, com um sorriso no rosto. Ela era uma pessoa maravilhosa. Essa é a imagem que fica”.
Para a também aposentada Raimunda Nazaré de Moura, Yoná Magalhães era muito mais que uma grande artista. Ela conta que foi com 17 anos para o Rio, por intermédio da atriz, morar em sua casa e trabalhar na TV Globo. Bastante emocionada, Raimunda falou do legado deixado por Yoná.
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“Olha, ela ajudou muita gente, pode ter certeza. Eu fui só uma delas. Era uma pessoa diferente, que ajudava a todos que passavam por suas mãos, fazendo-os crescer. Eu digo que cresci na vida muito por causa dela. Era uma segunda mãe para mim e sempre será”, disse.
Em nota divulgada na tarde de ontem (20), o governador do Rio, Luiz Fernando Pezão, lamentou a morte da atriz e destacou seus trabalhos na TV. "Yoná Magalhães viveu personagens com as várias caras do Brasil, divertindo e emocionando a todos. Uma atriz que sempre nos brindou com talento e espontaneidade. Yoná deixará saudades”.
Com larga atuação no teatro, na TV e no cinema, a atriz se destacou como a personagem Rosa, no filme Deus e o Diabo na Terra do Sol (1964), de Gláuber Rocha. Na televisão, atuou em novelas da TV Tupi e participou de mais de 30 novelas da Rede Globo, como Roque Santeiro, Tieta e Saramandaia, além de minisséries como Engraçadinha... Seus Amores e Seus Pecados, adaptação da obra de Nelson Rodrigues.
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