Possíveis fatores que contribuíram para este cenário são três em específico / Nair Bueno/DL
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Com o crescente número de casos do Norovírus, que resultou em uma onda de virose nos primeiros dias do ano, muitas praias do litoral de São Paulo seguem impróprias. Os possíveis fatores que contribuíram para este cenário são três em específico.
O principal deles é a contaminação das praias com esgoto, por conta de ligações clandestinas que não passam pelo sistema de tratamento e são direcionadas até as praias.
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Com o aumento da população durante a temporada de verão, a balneabilidade fica ainda mais complicada. Devido a alta produção de dejetos, existem interferências da rede de águas fluviais ou pluviais na de esgoto ou vice-versa.
Nos dias de fortes chuvas, com a abertura das comportas dos canais para escoar água impede a captação e tratamento do esgoto. Com isso, os rejeitos e lixos descartados irregularmente são levados diretamente aos canais e ao mar.
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Outro fator que é prejudicial é a falta de infraestrutura e fiscalização. A mistura de redes de águas pluviais e esgoto, junto à falta de manutenção, resulta no transbordamento de poços de visitação e no despejo de esgoto em córregos canalizados
Inclusive, por conta de grande parte da população não ter acesso à rede de coleta de esgoto, os municípios enfrentam bastante dificuldade em áreas irregulares.