Estudo da Unifesp detectou altos níveis de contaminação na praia do Perequê, no Guarujá / Divulgação/Prefeitura de Guarujá
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Um estudo feito pela Universidade Federal de São Paulo (Unifesp) detectou um alto nível de poluição na praia do Perequê, no Guarujá. Para analisar a poluição, dez pontos foram definidos: cinco na faixa seca e cinco na parte molhada.
Em cada ponto, 100 metros quadrados foram examinados, e itens maiores que 3 cm foram coletados.
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Ao todo, 2.579 itens foram recolhidos numa área total de 4 mil metros quadrados, classificando a praia como "suja" segundo o Clean-Coast Index. O estudo foi publicado nesta quarta-feira (23) pelo Diário do Litoral.
Na área seca, destacaram-se embalagens plásticas e, além de 603 bitucas de cigarro, que ficaram retidas na areia apesar da limpeza regular feita com trator.
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A presença de resíduos pesados, como cacos de cerâmica e pedaços de concreto, foi maior na faixa molhada, onde não são facilmente deslocados pelo vento ou pelas marés.
O índice de resíduos perigosos (HALI) apontou para um nível preocupante, comparável ao encontrado em regiões costeiras da Colômbia, Marrocos e Nigéria, e superior ao observado em locais como China e Itália.
Para enfrentar a poluição na praia do Perequê, algumas estratégias foram sugeridas. Entre elas, a instalação de bituqueiras, que são recipientes específicos para a coleta de bitucas de cigarro, um dos resíduos mais abundantes encontrados. Além disso, a ampliação da quantidade de lixeiras pode incentivar o descarte correto de resíduos.
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Ações de conscientização ambiental são vistas como essenciais, educando o público sobre os impactos dos resíduos e promovendo comportamentos mais sustentáveis. Outra medida seria multar quem for flagrado descartando lixo de forma inadequada.
Em casos extremos, como ocorre em algumas praias internacionais, uma proibição do fumo poderia ser implementada para reduzir o número de bitucas abandonadas.
Essas medidas visam reduzir a quantidade de lixo, proteger o meio ambiente e melhorar a experiência de visitantes e moradores da região.
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A praia, que faz parte da Proteção Ambiental (APA Marinha Litoral Centro), se encontra altamente poluída e, dentre os dejetos, estão muitos lixos deixados por banhistas, como plásticos e bitucas de cigarro.
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