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É fácil encontrar buracos e vazamentos nas vias e calçadas do Centro de Santos. Quem trabalha na região já sabe onde geralmente há problemas com o sistema de água e esgoto. Em alguns pontos, o mau cheiro denuncia. Mais difícil ainda é para quem precisa conviver com o problema todos os dias, como é o caso da comerciante Débora Romanato, proprietária do Empório Roma, na Rua Brás Cubas.
“Há quatro meses que temos que conviver com isso aqui em frente ao empório. A Sabesp vem, tenta resolver, mas nunca resolve. Eles vieram na segunda-feira, quebraram, mas continua vazando. Quando o vazamento está muito grande, os ônibus que param aqui em frente espirram toda esta água podre para dentro do meu comércio. Aqui não é uma loja de autopeças, é um restaurante. Isso incomoda”, reclama a empresária.
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Ainda segundo Débora, o restaurante vizinho também sofre com o mesmo problema. “Eles estão sem banheiro para os clientes há meses. Todo o esgoto que transborda na rua, também transborda na privada do restaurante. A gente precisa que isso se resolva logo”, conta. A Reportagem do Diário do Litoral não conseguiu falar com o proprietário do restaurante ao lado, mas as funcionárias confirmaram o problema.
Questionada, a Sabesp confirma que já esteve no local. “A companhia já havia providenciado a manutenção necessária para desentupir as tubulações que coletam os esgotos. Uma equipe técnica retornará nesta quarta-feira (ontem) ao local para novamente tomar medidas que regularizem o sistema de esgotamento sanitário”, explica em nota.
Mais buracos
Perto dos restaurantes da Brás Cubas se encontra outro problema para a Sabesp. Um vazamento, que já foi alvo de reclamações de comerciantes na semana passada, com matéria publicada no DL, voltou a incomodar. O buraco recebeu asfalto no dia seguinte à reclamação por parte da Prodesan, mas o problema não foi resolvido.
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Questionada, a Prefeitura explicou que o vazamento da Rua General Câmara, na altura do número 222, é de responsabilidade da Sabesp. “A Subprefeitura do Centro já entrou em contato com a concessionária para informar sobre o problema, o serviço será programado para ser executado nos próximos dias”. E a Sabesp confirma: “a companhia realizará novas vistorias técnicas na Rua General Câmara, no Centro de Santos, a fim de identificar a origem do caso e solucioná-lo”.
Outras questões
Quem frequentou os restaurantes da Rua Brás Cubas (na altura do número 18) nos últimos dias, também se assustou com a quantidade de água corrente no meio-fio da via. No entanto, segundo a Sabesp, a quantidade de água desperdiçada na rua não é fruto de nenhum vazamento. “Técnicos realizaram vistoria e identificaram que a água provém do rebaixamento do lençol freático de um edifício em construção, o que não envolve os sistemas de água ou esgoto da Sabesp”, explica.
Já na Praça da República, em frente ao banco Bradesco, poças de água parada incomodam os usuários de transporte público que aguardam o ônibus no local. “Essa água podre sempre espirra nos pedestres. Ela fica parada ai por dias. Não sabemos de onde ela vem, mas este meio-fio nunca fica seco”, explica uma vendedora de cartões-transporte da Companhia de Engenharia de Tráfego (CET) que atua no local.
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A Reportagem verificou no local que a água provém da canaleta do sistema de ar condicionado de um dos edifícios. Mas, a irregularidade no asfaltamento da via ajuda a empoçar a água em frente ao ponto de ônibus. Questionada, a Prefeitura informa que um fiscal da Secretaria de Infraestrutura e Edificações (Siedi) irá até o local hoje para verificar a questão. “Se a instalação não contar com equipamento de captação da água, o proprietário do imóvel será intimado a providenciar. Depois de contar com o sistema de captação de água para evitar que ela seja despejada na calçada uma equipe da Subprefeitura do Centro vai ao local para verificar a questão da guia”, finaliza.
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