Cotidiano

Varredura final onde avião caiu abrange área de 130 metros, dizem bombeiros

"Tiveram residências ontem (13), que mesmo com a visualização da aérea não conseguimos ver [restos mortais e partes da aeronave]", disse Roberto Lago, coronel do Corpo de Bombeiros

Publicado em 14/08/2014 às 13:46

Compartilhe:

Compartilhe no WhatsApp Compartilhe no Facebook Compartilhe no Twitter Compartilhe por E-mail

Continua depois da publicidade

As equipes do Corpo de Bombeiros que passaram a madrugada no local do acidente, onde caiu o avião da comitiva do ex-candidato do PSB à Presidência da República, Eduardo Campos, fazem uma varredura final numa área de aproximadamente 130 metros a partir do ponto zero, como é chamado o local onde o jato se chocou contra o solo.

Faça parte do grupo do Diário no WhatsApp e Telegram.
Mantenha-se bem informado.

“Estou com estas equipes fazendo a varredura da quadra toda num cone de projeção do ponto zero de 130 metros. Estamos percorrendo casa por casa. Teve residências ontem (13), que mesmo com a visualização  da aérea não conseguimos ver [restos mortais e partes da aeronave]. Hoje (14), com os proprietários nas casas, estamos conseguindo”, disse Roberto Lago, coronel do Corpo de Bombeiros.

De acordo com o capitão dos Bombeiros, Marcos Palumbo, os restos mortais das sete vítimas são difíceis de localizar, já que são muito pequenos. “São pedaços pequenos de tecido ósseo, de pele, de vísceras, é um trabalho minucioso, que só vai terminar a partir do momento em que os órgãos competentes, o Instituto de Criminalística, estabelecerem o que houve, a quantidade de material arrecadada dentro dos escombros de forma que possa ajudar na identificação das vítimas”, declarou.

Segundo Palumbo, no local onde as equipes achavam que estaria a cabine do avião, foi localizada uma série de partes de corpos (Foto: Matheus Tagé/DL)

Continua depois da publicidade

Por volta das 5h, os Bombeiros encontraram uma carteira com documentos de Eduardo Campos, informou o capitão. “Fizemos a escavação para achar fragmentos de corpos no ponto zero. Quando eu faço esta busca detalhada ou quando eu faço uma escavação achando partes de corpos, a gente não sabe a quantidade de materiais que ainda existem [para serem buscados], mas todos os dados estão sendo cruzados, todos os contatos estão sendo feitos para que a gente tenha a possibilidade de encerrar”.

Segundo Palumbo, no local onde as equipes achavam que estaria a cabine do avião, foi localizada uma série de partes de corpos. “O que era o nosso objetivo principal”, destacou. Como a Aeronáutica já conseguiu resgatar a caixa-preta e as duas turbinas do jato, os trabalhos devem ser encerrados em breve.

Mais lidas

Conteúdos Recomendados

©2024 Diário do Litoral. Todos os Direitos Reservados.

Software