Continua depois da publicidade
Técnicos da Companhia Ambiental do Estado de São Paulo (Cetesb) continuaram acompanhando os trabalhos de limpeza das Galerias Municipais de Águas Pluviais (Gap) do Canal 2, onde ocorreram três explosões no final da tarde de ontem, durante todo o dia de hoje. A suspeita é de que vapores de óleo diesel - confinados em um trecho de 20 metros, que liga a boca de lobo em frente ao posto ao canal - tenham iniciado a combustão.
Segundo os técnicos, os responsáveis pelo local estavam realizando uma reforma em uma das instalações, quando decidiram drenar um tanque subterrâneo desativado há um tempo. “Os donos do estabelecimento acreditavam que o tanque continha apenas água, quando na realidade havia ainda um remanescente de óleo que foi também drenado para uma caixa separadora”, informa a nota.
Ainda de acordo com a companhia, a “caixa separadora” apresentava falta de manutenção adequada e, com isso, o óleo acabou escorrendo para as galerias de águas pluviais. Segundo a Cetesb, isso acabou “propiciando a explosão seguida de combustão de material orgânico, provavelmente resto de folhagens e outros detritos”. Não há mais riscos de explosões, garante a companhia.
Danos ambientais
Continua depois da publicidade
Segundo a Cetesb, o “resíduo oleoso” que atingiu o Canal 2 acabou causando a morte de peixes que se encontravam no local.
De acordo com os técnicos da estatal, uma empresa contratada pelos responsáveis do posto utilizou barreiras de contenção e absorção para o recolhimento do produto remanescente no canal. Questionada sobre uma possível poluição no mar, a Cetesb afirmou que o vazamento não atingiu a praia, já que a comporta do Canal 2 encontrava-se fechada.
A operação de drenagem do líquido contido no tanque desativado foi paralisada para limpeza e revisão do sistema separador de óleo do posto. Uma multa, ainda não definida, deve ser aplicada pela Cetesb.
Continua depois da publicidade
Continua depois da publicidade