Cotidiano

Vacinação do HPV atinge meta na Baixada Santista

PG teve o pior índice da região. Até ontem, SV, Guarujá e também estavam abaixo da meta de 80%, Peruíbe teve o maior índice, atingindo 111,49%

Publicado em 11/04/2014 às 10:25

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Com o fim oficial da Campanha de Vacinação contra o HPV (Papiloma Vírus Humano), ontem, Santos, São Vicente, Guarujá e Praia Grande ficaram abaixo da meta da 1ª dose prevista pelo Ministério da Saúde e do Governo do Estado, até o fechamento desta edição. Porém, a Baixada Santista ultrapassou a meta que visava vacinar 80% das meninas de 11 a 13 anos, no período de um mês. A média da Região ficou em 87,34%, acima da do estado de São Paulo, que até ontem era de 84,41%. A média nacional foi de 69,50%.

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Segundo os dados do Sistema de Informação do Programa Nacional de Imunizações (SI-PNI), DataSUS, Santos vacinou 5694 meninas, o que corresponde a 77,04% do total de 7.388 adolescentes na faixa etária alvo. Já São Vicente ficou com média de 79,32%, somando 6.436 adolescentes, e Praia Grande teve o menor índice da Baixada Santista na campanha contra o HPV, com 63,89%.

Segundo a assessoria de comunicação da prefeitura de Praia Grande, informou que a Campanha de vacinação contra o HPV será prorrogada. A Prefeitura informou que as doses estarão disponíveis nas unidades de Saúde da Família e Multiclínicas, a medida segue postura adotada pelo Ministério da Saúde. “Nenhum problema foi registrado durante toda a campanha. Praia Grande conta com estoque de vacinas nas unidades e seguirá com os trabalhos”, afirmou a chefe do setor de Imunização da Secretaria de Saúde Pública (Sesap), Denise Ribeiro Rodrigues Gatto.

Assim como em Praia Grande, a vacinação continua nos demais municípios da Baixada Santista, a fim de continuar a prevenção e alcançar as metas determinadas pelo Governo. As meninas de 11 a 13 anos que ainda não foram vacinadas poderão tomar a dose da vacina nas Unidades Básicas de Saúde dos municípios. 

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 Mesmo com fim da campanha, as vacinas ainda serão aplicadas em meninas de 11 a 13 anos (Foto: Luiz Torres/DL)

O maior índice da Região foi obtido por Peruíbe, que atingiu 111,49% do total (1863 doses). Antes do início da campanha a previsão do Ministério da Saúde e do Governo do Estado, era vacinar 1671 meninas na Cidade. “O sucesso desta campanha é fruto de um intenso trabalho realizado pela equipe de saúde nas unidades de ensino do Município”, informou por nota a assessoria de comunicação da Cidade. Até o fechamento desta edição, de acordo com os dados do SI-PNI, seguidos de Peruíbe vem Itanhaém (97,76%), Cubatão (95,65%), Bertioga (93,17%) e Mongaguá (91,85%).

Vacina

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A vacina contra o HPV tem 98% de eficácia, segundo o Ministério da Saúde. Ela protege contra quatro subtipos da doença que são responsáveis por cerca de 70% dos casos de câncer de colo de útero, em todo o mundo. O câncer de colo de útero está ligado diretamente ao vírus do HPV. O Ministério da Saúde esclarece que a vacina não elimina a necessidade de se fazer o exame preventivo, e que a segunda dose deve ser dada seis meses após a primeira, e a terceira, cinco anos depois da primeira.

Vacinação contra a gripe começa dia 22

A campanha Nacional de Vacinação contra a gripe terá início no próximo dia 22 e segue até 9 de maio, sendo 26 de abril o dia da mobilização nacional contra o vírus. O objetivo é reduzir a mortalidade, as complicações e as internações decorrentes das infecções pelo vírus. Idosos a partir de 60 anos, crianças entre seis meses e cinco anos, grávidas em qualquer período da gestação, pessoas com doenças crônicas, trabalhadores de Saúde, que atendem casos de gripe, devem tomar a vacina.

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A novidade deste ano é a ampliação da faixa etária para crianças de seis meses a menores de cinco anos. No ano passado, o público infantil foi de seis meses a menores de dois anos. “A extensão da faixa etária para os menores de cinco anos tem como finalidade reduzir casos graves e óbitos”, ressaltou o ministro da Saúde, Arthur Chioro, na apresentação da campanha. Segundo o ministro, a vacinação desta faixa etária beneficia tanto a criança que recebe a vacina, como também os grupos mais vulneráveis que convivem com ela. A vacina combate a gripe comum e também o vírus influenza A (H1N1), a gripe suína.
 

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